CARNAVAL 2022
Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro; confira a programação
Salgueiro abre apresentações e a Grande Rio, campeã do carnaval 2022, encerra o espetáculo
![Atriz Paolla Oliveira, rainha de bateria, no desfile da Grande Rio 2022](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1190000/1200x720/Artigo-Destaque_01194253_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1190000%2FArtigo-Destaque_01194253_00.jpg%3Fxid%3D5427793%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721366198&xid=5427793)
As escolas vencedoras do Grupo Especial do Rio de Janeiro, voltam à Marquês de Sapucaí a partir das 22h, deste sábado, 30, para o Desfile das Campeãs.
O Salgueiro, sexta colocada, será a primeira a se apresentar. A vermelho e branco da Tijuca, trouxe para Sapucaí o enredo Resistência, mostrando que a palavra define a história da população negra no Rio de Janeiro.
A segunda a entrar na passarela será a Portela, mais uma escola que neste ano levou para o Sambódromo temas da cultura negra para os desfiles. Com o enredo IGI OSÈ BAOBÁ, a escola mostrou que a árvore sagrada testemunha do tempo simboliza a conexão com a ancestralidade do povo africano, o pilar que une o céu e a terra, o elo entre vivos e mortos.
Na sequência entrará na avenida, a Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, que, neste ano, homenageou o cantor e compositor Martinho da Vila. O enredo Canta, Canta, Minha Gente! A Vila é de Martinho!, ajudou a escola a fazer uma apresentação alegre que promete se repetir neste sábado, no Desfile das Campeãs.
Campeã de 2020, a Viradouro ficou em terceiro lugar este ano. A vermelho e branco de Niterói escolheu o enredo Não Há Tristeza que Possa Suportar Tanta Alegria para Reviver o Carnaval de 1919, que ocorreu depois de outra pandemia, a da gripe espanhola. Fantasias irreverentes e alegorias luxuosas relembraram o carnaval daquele tempo.
Com o enredo Empretecer o Pensamento É Ouvir a Voz da Beija-Flor, a vice-campeã do carnaval deste ano no Rio de Janeiro prestou homenagens a escritores negros de reconhecimento no Brasil e em nível internacional.
A conquista do primeiro título no Grupo Especial, depois de bater na trave por quatro anos, foi motivo de muita comemoração para a Grande Rio. Com o enredo Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu, a escola criticou a intolerância religiosa com a homenagem ao orixá de religiões de matriz africana.
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