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Antidoping acusa EUA de permitir atletas competirem dopados

WADA informou que está ciente de, ao menos, três casos de atletas que competiram por anos

Por Da Redação

08/08/2024 - 13:26 h
Logotipo da Agência Mundial Antidoping (Wada)
Logotipo da Agência Mundial Antidoping (Wada) -

A Agência Mundial Antidoping (WADA) publicou, nesta quinta-feira, 8, uma denúncia sobre uma série de fraudes cometidas pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), nos últimos anos.

A nota oficial diz que os estadunidenses teriam permitido que atletas dopados competissem por anos, sem nunca punir ou impedir que eles participassem dos torneios.

Em nota, a WADA informou que está ciente de, ao menos, três casos de atletas que competiram por anos. A agência pontuou ainda que não era notificada e não havia qualquer disposição dos estadunidenses permitindo tal prática sob o código ou as próprias regras da USADA.

A WADA cita o caso de um atleta de elite, sem revelar a identidade dele, que teria competido em eliminatórias olímpicas e eventos internacionais, mesmo tendo admitido ter tomado esteroides e outras substância ilegais. Mesmo assim, foi autorizado pela agência norte-americana a continuar competindo até a aposentadoria.

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"Seu caso nunca foi publicado, os resultados nunca foram desqualificados, o prêmio em dinheiro nunca foi devolvido e nenhuma suspensão foi cumprida. O atleta foi autorizado a competir contra seus competidores desavisados ​​como se nunca tivessem trapaceado. Nesse caso, quando a USADA finalmente admitiu à WADA o que estava acontecendo, ela aconselhou que qualquer publicação de consequências ou desqualificação de resultados colocaria a segurança do atleta em risco e pediu à WADA que concordasse com a não publicação. Sendo colocada nessa posição impossível, a WADA não teve escolha a não ser concordar", relatou a WADA, na nota.

No final do posicionamento, a Agência Mundial Antidoping chama a USADA de "hipócrita", em meio às frequentes denúncias dos estadunidenses contra atletas irregulares de outros países, como China e Rússia.

"Como outros atletas devem se sentir sabendo que estavam competindo de boa-fé contra aqueles que eram conhecidos pela USADA por terem trapaceado? É irônico e hipócrita que a USADA grite quando suspeita que outras Organizações Antidoping não estão seguindo as regras à risca, enquanto não anunciou casos de doping por anos e permitiu que trapaceiros continuassem competindo", finalizou a nota.

A agência antidoping dos Estados Unidos defendeu a liberação para que os infratores competissem, para atuarem como informantes secretos. Em um dos casos, segundo a USADA, tal assistência forneceu informações para que uma investigação do FBI avançasse sobre um esquema de tráfico de pessoas e drogas.

"É uma maneira eficaz de lidar com esses problemas maiores e sistêmicos – disse o presidente-executivo da USADA, Travis Tygart, à Reuters. A agência não deu mais detalhes sobre o incidente do informante da USADA".

Tygart defende o uso de atletas infratores para expor os mais experientes e para reunir informações sobre criminosos envolvidos em doping e tráfico esportivo.

O código mundial antidoping, do qual a USADA é signatária, diz que um atleta que ajuda "substancialmente" em uma investigação de doping pode pedir a suspensão de parte de proibições após o processo. Porém, segundo a reportagem da Reuters, não há nenhum trecho que diga que atletas violadores possam continuar competindo, sem serem processados ou sancionados.

Em um comunicado enviado, a agência estadunidense antidoping disse que a WADA estava ciente dos casos antes de 2021 e classificou a declaração da agência global de "uma difamação" em resposta às críticas à forma como a USADA tratou o caso das nadadoras chinesas.

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Tags:

antidoping atletas dopados estados unidos usada wada

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