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09/07/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

EDITORIAL

A Bahia do boxe campeão

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Robson Conceição, o Brabo
Robson Conceição, o Brabo -

Enxerga-se a baianidade habituada às lutas do cotidiano, de todos os tipos e categorias, no espelho da glória reconhecida a um de nossos grandes heróis na história do boxe, o maior deles, na atualidade, Robson Conceição, o Brabo.

A nobre arte volta a fazer valer seus "rounds" no endereço da Boa Vista de São Caetano, onde o detentor do ouro olímpico nos Jogos do Rio 2016 agora celebra junto à vizinhança o cobiçado cinturão do Conselho Mundial de Boxe.

Beira à mitologia a trajetória de quem perambulava faminto por Camurugipe, Largo da Argeral, Sussunga, Jaqueira, Gorró, Formiga e Gomeia, transitando ainda na Capelinha, vendendo picolé para sustentar a avó e a mãe.

O talento parece brotar em família, depois de o tio Roberto notabilizar-se pelas brigas de rua, tendo no sobrinho Hebert Conceição, irmão do “Brabo”, a revelação recente, ao trazer a medalha mais valiosa de Tóquio, em 2022.

Um traço em comum une toda a trajetória do pugilismo da Boa Terra: a origem humilde dos seus vingadores, ao devolverem ao mundo toda a pesada carga de trabalho infantil em feiras livres e pedidos de esmola em sinaleiras.

Assim como Acelino Popó Freitas e seu irmão Luis Cláudio, filhos de seu Nijalma, anotador de loteria, e dona Zuleika, alisadora de cabelo a ferro quente, Joilson Santana, Holyfield e tantos outros seguiram a trilha de Waldemar Santana, o Leopardo.

Cabe, portanto, uma boa investigação, ao patamar de pesquisa para doutoramento, tentar identificar as causas de Salvador conseguir a proeza de manter-se no topo do pugilismo, em condições similares a outras metrópoles.

Um bom começo para tentar formular hipóteses plausíveis e falseáveis, portanto científicas, é perguntar sobre o fenômeno a Luiz Dórea, grande formador de “boxer”, como se diz em baianês castiço, em galicismo fônico de “boxeur”.

Cada jab, direto ou cruzado desferido pelos baianos ao alto dos pódios, serve de remissão por terem nascido em manjedouras, sem desonrar o lema da Terra onde nasceram: "per ardua surgo" – vencer, apesar das dificuldades!

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