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OPINIÃO

A Besta do Sionismo

Editorial do Grupo A TARDE desta quinta-feira, 11, critica escalada de violência de Israel em ataque ao Catar

Redação

Por Redação

11/09/2025 - 12:15 h
Palestinos transportam seus pertences enquanto evacuam a Cidade de Gaza
Palestinos transportam seus pertences enquanto evacuam a Cidade de Gaza -

O tanque desembestado do sionismo segue sem freio, aliando a inteligência da polícia secreta Mossad à imoralidade de uma ideologia genocida formada na crença de extermínio do divergente e culto à guerra como finalidade religiosa.

O ataque a Doha, em busca de assassinar supostos dirigentes do grupo Hamas, é o mais novo absurdo de um comportamento belicoso viciado no qual matar é o verbo tido como superior e a paz é sentida como debilidade.

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A morte de cinco membros da organização criada para pensar meios de sobrevivência para a Palestina, no entanto, não deve ser apenas assimilada como notícia e sim pensada por sua consequência de adiar um “cessar-fogo”.

O chefe das matanças, Bibi Netanyahu, sustenta alguma popularidade, graças às vidas diariamente ceifadas, pois parte da população, especialmente os colonos ocupantes de territórios palestinos, simpatiza com as ofensivas.

O Catar tem acoitado integrantes do Hamas, não porque seja cúmplice do ataque de 7 de outubro de 2023, quando 1.200 israelenses foram mortos e centenas feitos reféns, dos quais restam menos de 20 esquálidos esqueletos.

O rico país da Copa de 2022 vem se mobilizando para tentar um acordo com o objetivo de, ao menos, interromper o bombardeio de pessoas famélicas em fila na tentativa de conquistar um quilo de farinha ou qualquer ração ao alcance.

Serve mais este capítulo de derramamento de sangue e invasão de soberania para quem queira aprender a diferença entre a atitude sionista dominante no Estado de Israel e o caráter pacifista do povo judeu, vítima do holocausto, o qual sempre repudia.

Não se trata, portanto, de antisemitismo, a voz geral – inaudível em Tel Aviv –, ecoando França, Reino Unido e países aliados, hoje dizendo-se reticentes diante dos massacres na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

No hipotético papel de “O cínico bufão”, Donald Trump, sempre pronto a uma pantomima, reclamou não ter sido comunicado do ataque, pois sabe o quanto seria complicado explicar aos árabes a ação dos carniceiros.

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