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OPINIÃO

A biblioteca voltou

Editorial do Grupo A TARDE desta sexta-feira, 29, destaca como a medida contra celulares em sala impulsiona a leitura e fortalece bibliotecas

Redação

Por Redação

19/09/2025 - 7:52 h
Proibição do uso de telefone celular nas escolas
Proibição do uso de telefone celular nas escolas -

A interdição do uso do celular nas escolas baianas produziu um ganho duplo: além de aumentar a probabilidade de o estudante prestar atenção na aula, provocou uma corrida às bibliotecas, onde não há proibição.

Ao deparar-se com a fartura de bons livros nas prateleiras, tem ocorrido com frequência o retorno do interesse pela leitura do texto em papel, embora não se dispense o “rolé” nas redes sociais.

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A busca do equilíbrio, ou o meio-termo entre extremos, mostra sua força virtuosa, pois o público infanto-juvenil distribui o tempo com senso de justiça, entre a leitura da publicação e uma olhadinha nas postagens.

Aumenta, assim, a satisfação pelo trabalho dos gestores de 741 bibliotecas em escolas da rede estadual, pois o foco inicial limitava-se aos cuidados com excessos de telinha; agora o desafio aumentou para zelar o acervo.

Um exemplo de referência de como se pode conciliar o mundo virtual com os livros de papel é o de um espaço cultural localizado no bairro da Boca do Rio: a Biblioteca Comunitária infanto-juvenil Betty Coelho.

Lá, o coordenador e poeta das praças de Salvador, Douglas Almeida, acrescenta aos livros o acesso à arte de recitar poemas, contação de histórias e brincadeiras, produzindo impressão de o tempo passar rápido.

A entrega de atividades capazes de mobilizar os afetos de crianças e jovens tem surtido efeito de tal forma a ponto de os portadores de dispositivos eletrônicos esquecerem da existência do mundo digital.

Reportagem publicada n’A TARDE fez circular as vozes de bibliotecários, autoridades, estudantes e demais sujeitos envolvidos na pauta exclusiva e inusitada do aumento em escalada da frequência às casas de saber.

Mais auspicioso é o cenário, se o hábito tornar-se consistente, pois pode reduzir a adesão aos aplicativos de mensagens rápidas; em troca, desde a idade precoce, o livro impresso volta a ficar de bem com a juventude.

O contexto é favorável a declamar o verso imortal de Castro Alves: “Bendito aquele que semeia livros, livros a mancheia...”.

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Tags:

Castro Alves estudantes baianos Incentivo à Leitura livros impressos Proibição de celular redes sociais

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