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EDITORIAL

A boa gestão do lixo

Confira o editorial de A TARDE desta quinta-feira

Por Editorial

17/07/2025 - 4:30 h
Objetivo é trocar lixões por aterros em vários municípios
Objetivo é trocar lixões por aterros em vários municípios -

O enfrentamento da multiplicação do lixo, produzido incessante e necessariamente por uma sociedade pautada no consumo e no descarte, exige toda inteligência dos gestores ambientais do governo da Bahia.

Enquanto não se decifra o enigma sobre como podemos conter os tipos “programada” e “incentivada” da obsolescência de produtos e mercadorias, é preciso responder a seus efeitos com os aterros sanitários.

Nos territórios baianos, já são 42 municípios protegidos nesta “guerra” em defesa dos ecossistemas, livrando de doenças e mal-estar 6,3 milhões de pessoas, com projeção de ampliar esta população beneficiada.

No planejamento das equipes coordenadas por Jerônimo Rodrigues, outros 200 já podem contar nos próximos meses com esta medida emergencial de controle de excedentes. A boa nova de alcance nacional saiu de reunião visando “encerramento humanizado dos lixões”, 170 deles em desativação, afirmou ao A TARDE o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Nelson Pelegrino.

Os aterros são projetados para tratar resíduos; lixões são áreas condenadas à podridão: para efeito didático, esta metamorfose, trocando-se lixão por aterro, foi bem-sucedida no bairro de Canabrava, em Salvador.

O trabalho desenvolvido pelo Estado, com participação de órgãos do Poder Judiciário e entidades civis, pede pressa, pois os descartes tendem a aumentar, proporcionalmente ao prazo breve de validade dos bens.

O compromisso inclui apoio a cooperativas de catadores e coletores, atuando os sujeitos invisíveis como heroínas e heróis anônimos, a varar ruas e pirambeiras recolhendo restos.

A corrida contra os poluentes, para melhor proveito da cidadania, não tem data para terminar e nem linha de chegada, enquanto o modelo vigente estimular a substituição de objetos, mesmo funcionando e em bom estado.

Prevalecendo a mecânica não-sustentável, seria temer errar cravar em quantos planetas caberiam as montanhas de sujeira, embora a consciência humana seja capaz de certificar-se de haver apenas um, resistindo bravamente.

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