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EDITORIAL

A boa prática do SUS

Confira o editorial do Jornal A TARDE desta quinta

Por Editorial

08/05/2025 - 5:05 h
Cirurgia reconstrutiva do “lábio leporino” vai ser possível pelo SUS
Cirurgia reconstrutiva do “lábio leporino” vai ser possível pelo SUS -

Ampliar continuamente a oferta de serviços tem sido uma boa prática do Sistema Único de Saúde (SUS), ao acrescentar, em novo tento lavrado pelo presidente Lula, a cirurgia reconstrutiva do “lábio leporino” ou “fenda palatina”,

Trata-se de uma fissura labial, separando o lábio superior, abaixo do nariz, provocando, no mais das vezes, algum desconforto, quando não “sociofobia” pela consciência da diferença física no mundo dominado pela normatividade.

A incompletude ocorre na gestação, tendo um forte componente genético, agora possível de ficar no passado a busca das causas, pois o tempo futuro chegou com a Lei no. 15.133, determinando a obrigatoriedade do procedimento.

Além do reparo na região da boca, o governo federal fez toda questão em não deixar pela metade a reabilitação, ao fornecer fonoaudiólogo para reaprenderem a sugar, mastigar e providenciarem o desenvolvimento da fala.

Sim, porque as limitações transcendem à reflexão sobre as distinções de ordem particular, arcando a cidadã ou cidadão com mais dificuldades de convívio, devido às dificuldades de linguagem, além de restrições ao alimentar-se.

Garante ainda a lei a disposição de ortodontista, a quem caberá decidir sobre implante dentário e aparelhos ortodônticos para plena recuperação; não podia faltar também, nesta visada multidisciplinar, o acompanhamento psicológico.

A competência e a boa vontade com a qual se escora o benfazejo PL aprovado inclui as criancinhas, alcançado o estatuto de prioridade o atendimento quando nasce o bebê já diagnosticado desde o exame pré-natal.

Com ações como esta, corresponde o Brasil ao epíteto de “gigante”, não apenas pela “própria natureza”; “gigante” nos cuidados com sua gente. Cumpre em simultâneo o princípio de justiça reparadora, proporcional ou geométrica, ao alegrar brasileiras e brasileiros cujo acesso a um cirurgião de clínica privada torna-se proibitivo quando não se tem muitos cobres.

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