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OPINIÃO

A demanda da microcefalia

Editorial de A TARDE desta terça-feira, 4

Redação

Por Redação

04/11/2025 - 0:47 h
10 anos desde a identificação da relação entre o vírus Zika e casos de microcefalia no Brasil
10 anos desde a identificação da relação entre o vírus Zika e casos de microcefalia no Brasil -

Exatos dez anos se passaram e os avanços são irrefutáveis no atendimento às famílias nos casos de bebês acometidos de microcefalia, enfermidade caracterizada pelo menor tamanho de cabeça e cérebro em relação à média.

Como efeito colateral, junto com as melhorias vêm necessariamente novos desafios, quando há intenção de suporte para quem precisa, levando em conta a importância da saúde para uma vida plena e o desenvolvimento da sociedade.

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Reportagem d’A TARDE de ontem abordou como tema do dia os fatos comprovados relacionados ao enfrentamento da moléstia, tão surpreendente quanto capaz de provocar compreensível susto incluindo comunidade científica.

Descobriu-se a associação do fenômeno com o contágio por Síndrome Congênita do Zika, transmitida por picada do aedes aegypti, gerando a mobilização de recursos e união de pesquisadores, profissionais e familiares.

Entre as conquistas, destaca-se a definição de protocolos clínicos específicos, a destinação de pensão vitalícia para as famílias, o sistema obrigatório de notificação e um amplo tratamento direcionado à prole adoecida pelo vírus.

As demandas ainda não contempladas depois de um decênio, conforme identificou A TARDE, impactam no bem-estar, como as dificuldades de acesso a terapias, transporte adequado, inclusão escolar, além dos benefícios sociais.

As crianças sobreviventes pedem abordagens proporcionais e compatíveis a cada aniversário, visando programas de reabilitação, mas não se observam políticas públicas consistentes para atender aos direitos assegurados por lei.

Quanto ao cansaço físico e esgotamento emocional das mães cuidadoras, basta cotejar o esforço com o contexto de falta de apoio e a imposição do descarte de oportunidades de trabalho para poderem ficar o tempo necessário com as crias.

Em suma, é preciso dar valor ao empenho de gestores e cientistas nos cuidados e amparo verificados, sem perder de vista a importância de se ampliarem meios de prestar socorro, ainda incompleto, a cada qual segundo sua necessidade.

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