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02/06/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

EDITORIAL

A necessária divergência

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem A necessária divergência
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Argumentos igualmente fortes constituem o perfil de empate, em contexto de antagonismo, após aprovação, pelo Congresso Nacional, de projeto de lei extinguindo a isenção de impostos em compras internacionais até US$ 50.

Os grupos sociais em posição de “cabo de guerra” – cada qual defendendo seus interesses –, podem convergir, no entanto, para o aspecto saudável da democracia: a necessária divergência, húmus do diálogo como troca de ideias.

O debate envolve líderes empresariais, da oposição, dos deputados e senadores, e mesmo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que experimentou, na boa prática, sua promessa de campanha, a de “governar para todas e todos”.

Para os céticos, um persuasivo defeito da nova legislação é o de inibir o consumidor de renda limitada a comprar no exterior, pois o impacto impediria acesso a facilidades das promoções e preços ajustados nos mecanismos de internet.

Similar a este pressuposto está a defesa de um dos fundamentos da economia liberal, o “laissez-faire”, de origem francesa, ou “deixe fazer”, em tradução aligeirada, repudiando-se qualquer cirurgia estranha ao corpo do mercado.

Gestores de empresas transnacionais puxam a corda para seu lado, subitamente preocupados com as “desigualdades”, bandeira apropriada aos ativistas de justiça social, mas ora içada por quem tem no lucro a obsessão.

Em sentido contrário, porém plausível de peso, julga-se a premissa em avesso, por parte dos crédulos no poder estatal, para quem o Brasil deve mesmo aprovar medidas capazes de reduzir a suposta “invasão estrangeira” digital.

Neste viés, vale proteger empregos da indústria e do comércio nacionais, ora cambaleando, ao levarem hipotéticos sopapos, como na figura do “joão bobo”, na qual uma base resiliente sustenta um boneco oscilante.

Em busca de encontrar o fiel da balança, a título de critério-desempate, os simpatizantes da mão firme do Estado sinalizam também a perda de arrecadação no rumo de R$ 35 bilhões, se tivesse sido mantida a isenção para compras internacionais.

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