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A robustez da economia

Confira o Editorial do Jornal A TARDE deste sábado, 24

Publicado sábado, 24 de fevereiro de 2024 às 05:00 h | Autor: Editorial
Sede do Banco Central do Brasil, em Brasilia
Sede do Banco Central do Brasil, em Brasilia -

O Brasil encaminha o primeiro bimestre de 2024 com perspectivas animadoras para a economia, a partir de uma análise qualitativa dos números divulgados pelos órgãos públicos, projetando efeitos visando redução das desigualdades.

Os robustos algarismos têm entre os exemplos mais sólidos, o do recorde na arrecadação de impostos em janeiro, ultrapassando os R$ 280 bilhões, ao registrar o melhor desempenho desde 1995, quando começaram as contagens.

Além da conquista do alto do podium, em hipotética medalha de ouro, o crescimento no caminho dos 7% em relação a 2023 sinaliza a consistência de políticas voltadas para adimplir a cidadãs e aos cidadãos antes desalentados.

Como espelhamento de uma escalada na participação do contribuinte, conforme dados confiáveis da Receita, a expectativa é a melhor possível – R$ 11 trilhões – para o Produto Interno Bruto: soma das riquezas e bens gerados.

Não bastassem o impulso gerado pelas medidas de distribuição de renda e incentivos para eliminar as dívidas – e seus juros –, por meio do programa Desenrola Brasil, há também fortes indícios de controle da inflação este ano.

A espiral da redução de preços poderá beirar os 4%, alinhando-se às metas do Banco Central, gerando proporcional garrote na taxa de juros, produzindo o prognóstico positivo, bem ao feitio de nação vocacionada para a grandeza.

No mesmo diapasão, afinam-se setores relevantes, representados nas siglas PIS/Pasep e Cofins, apresentando uma arrecadação de R$ 44 bilhões, correspondendo ao impulso olimpiano batendo a marca de 14,37%.

Os cálculos seriam apenas meras operações matemáticas, não fosse a sua destinação final, relacionada à tarefa à qual se propõe o governo federal, unindo e reconstruindo um país anteriormente cindido pela parvoíce de alguns.

Todas estas vitórias, comemoradas pela equipe econômica ministerial, não têm valor em si, mas nas consequências, pois são suplementos inseparáveis dos direitos à vida, à liberdade e à busca da felicidade de brasileiras e brasileiros.

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