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EDITORIAL

Agressão eleitoral

Autoridades policiais e judiciais não podem hesitar em combater qualquer iniciativa de atrapalhar o pleito

Da Redação

Por Da Redação

28/10/2022 - 7:52 h
Imagem ilustrativa da imagem Agressão eleitoral
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Uma eleição presidencial, em um país da importância do Brasil, precisa ser tratada por todas e todos, independentemente de vieses ideológico e partidário, com a devida seriedade.

Autoridades policiais e judiciais não podem hesitar em combater toda e qualquer iniciativa capaz de produzir o afastamento de cidadãs e cidadãos das suas seções eleitorais.

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Doar o sentido de “piada” a iniciativas jocosas seria contribuir com a abstenção, como pode ter sido a intenção do centro de entretenimento conhecido por Beto Carrero World.

Teriam seus gestores oferecido desconto de 25% no bilhete para quem comparecesse ao parque vestido de vermelho, permanecendo durante todo o horário de votação no segundo turno, das 8 às 17 horas de domingo, 30.

Depois de 150 denúncias chegarem à Justiça Eleitoral, a publicação na internet foi apagada, sob alegação de tratar-se tão-somente de uma brincadeira.

Oferecido como “passaporte promocional”, o convite tinha o nome “Para Todos”, possível alusão à sigla do Partido dos Trabalhadores (PT), exigindo a necessidade de apuração rigorosa do disparate assemelhado a idiotia.

O texto produziu ilação maliciosa, ao contrastar a cor solicitada para vestir-se quem topasse a oferta, com suposta aversão às cores do pavilhão nacional, pois limitava a validade “ao amigo que não gosta de verde e amarelo”.

A desistência, acompanhada de pedido de desculpas, não livra o estabelecimento da nódoa de atentar contra a vontade popular, utilizando seus brinquedos para agredir o processo legítimo de escolha livre do chefe de Estado.

Serve o episódio de mau exemplo de prática viciosa, no formato “vale-tudo”, considerando tendência das pesquisas de opinião, ao contradizer a atitude dos empresários de Santa Catarina com a cantilena de civilidade e amor à pátria.

No caso em tela, verifica-se a distância entre a narrativa e a prática, pois em vez de contribuir com a lisura do pleito, o anúncio buscava alterar os números finais com venenosa tática de fazer da diversão uma arma nociva.

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