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EDITORIAL

Ameaça silenciosa

Confira o editorial de A TARDE desta quarta-feira

Editorial

Por Editorial

27/08/2025 - 0:36 h
Imagem ilustrativa da imagem Ameaça silenciosa
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A saúde ocular não é apenas um atributo de bem-estar estético: trata-se de dimensão essencial à qualidade de vida, à autonomia e à participação plena na sociedade. Em meio a avanços terapêuticos, uma ameaça silenciosa persiste: o atraso no diagnóstico decorrente da carência de consultas oftalmológicas regulares.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta para o risco real de que doenças graves e irreversíveis – glaucoma, catarata, retinopatia diabética, degenerações da retina e até tumores oculares – avancem sem detecção precoce, reduzindo drasticamente as chances de cura ou de resposta eficaz aos tratamentos.

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A prevenção começa cedo. A primeira consulta oftalmológica do bebê deve ocorrer entre os 6 meses e o primeiro ano de vida, com o objetivo de detectar e corrigir falhas no desenvolvimento visual. Uma nova avaliação é recomendada entre 3 e 6 anos, período em que a criança vivencia rápidas mudanças e habilidades visuais cruciais para o aprendizado.

Entre adolescentes de 12 a 18 anos também se impõe uma avaliação oftalmológica completa, assegurando que alterações associadas ao crescimento não passem despercebidas. A partir dos 40 anos, indica-se que indivíduos agendem consultas anuais. Em casos de diagnóstico de doenças, a periodicidade deverá ser definida pelo oftalmologista, respeitando a natureza e a gravidade da condição.

Os fatores de risco que merecem especial atenção incluem doenças crônicas como diabetes, hipertensão e condições reumatológicas, bem como o histórico familiar de transtornos oculares. A vigilância clínica regular não apenas identifica alterações precoces, mas orienta intervenções oportunas que podem frear progressões e preservar a visão.

A atual realidade exige que políticas públicas, sistemas de saúde e instituições privadas reconheçam a urgência de ampliar o acesso a consultas preventivas. A visão é condição indispensável para a inserção social, educacional e econômica. É precisol consolidar uma cultura de atenção contínua à saúde ocular, valorizando a prevenção como pilar central.

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