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OPINIÃO

Aprendizagem parlamentar

Confira o editorial desta quinta-feira

Redação

Por Redação

25/09/2025 - 9:09 h | Atualizada em 25/09/2025 - 11:50
Palácio do Congresso Nacional
Palácio do Congresso Nacional -

O peso da pressão popular surtiu efeito: subitamente perceberam os eleitos a quem devem servir, aos eleitores, rejeitando a Comissão de Constituição e Justiça a “PEC da blindagem” – ou da “bandidagem”.

As praças das maiores cidades do país foram as “escolas” onde cada manifestante atuou como educadora ou educador, ensinando políticos a pensarem com honradez visando responsabilidade nas decisões.

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O povo brasileiro demonstrou força suficiente para derrotar qualquer tentativa de atropelo da Constituição, impedindo deputados e senadores de ficarem imunes a processos criminais, em modo máxima imoralidade.

O recurso didático das multidões reativou a importância de construir poder na voz da unidade popular, como se fez na derrubada da ditadura militar e na luta por eleições diretas.

A histórica contestação coletiva do domingo dia 21 despertou sindicatos, movimentos sociais e coletivos de variadas identidades, reconquistando para o campo progressista gente antes iludida com mitos conservadores.

A rejeição da proposta de emenda foi mais incisiva pela “goleada” de 26 a zero, ou seja, unanimidade, todos seguindo o relator Alessandro Vieira, ao registrar o desejo geral de “não à impunidade”.

Virar uma das páginas mais tristes do Legislativo em toda a história pode produzir o benfazejo efeito de adesão ao clamor por justiça, estendendo-se à rejeição de trapaças, como a insistência em “anistia” para golpistas.

O senador pela Bahia, Otto Alencar, cumpriu sua palavra, persuadindo o presidente Davi Alcolumbre, mesmo porque, com o eco dos coros de protesto, nenhum político quer arriscar a carreira.

Um ou outro recalcitrante, como Sergio Moro – “juiz” da fraudulenta “Lava-Jato” – ensaiou reparos para salvar a PEC, deixando suas digitais na cena do absurdo, ao propor reavaliar em “outro momento”.

Agora é manter vigilância, sabendo-se da potência de expressar a vontade nas ruas, em caso de novas tentativas de agressão à democracia e aos princípios básicos de bom convívio entre eleitores e eleitos.

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pec da blindagem

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