EDITORIAL
Brasil humanitário
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
O comprometimento incondicional com a proteção à vida de cidadãs e cidadãos é um dos indicativos confiáveis para definir o perfil de um estadista, como o do bom exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao contrário de seu antecessor, ao negligenciar o socorro a brasileiras e brasileiros, diagnosticados com a Covid na China e de compatriotas ameaçados de morte devido à ocupação russa na Ucrânia, o atual chefe de Estado pediu prioridade e pressa para repatriar 229 pessoas e três animais de estimação.
Foi este o quantitativo exato do primeiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB), com o objetivo de salvar multidões ameaçadas no Líbano pelos bombardeios de Israel.
A operação Raízes do Cedro, referência a árvore situada ao centro do pavilhão libanês, indica a defesa de princípios humanitários como valor moral defendido pelo governo do Brasil. Ao todo, 3 mil serão embarcados de volta ao país, de um total de 20 mil, levando em conta o critério de trazer quem solicita o retorno.
O chefe de Estado fez questão de receber a primeira leva da rota iniciada em Beirute, de onde veio grande parte de migrantes, incluindo a Bahia, trazendo contribuições inestimáveis às multiculturas brasileiras.
Tão certo como no atendimento ao pedido de quem sofre com a guerra, Lula voltou a criticar a desproporcional reação do sionismo de Netanyahu, obcecado por exterminar os grupos Hamas e Hezbollah, mesmo custando a vida de milhares de palestinos e libaneses.
Embora tenha repudiado igualmente o ataque terrorista, perpetrado contra israelenses indefesos, completando um ano ontem, com 1.200 assassinados e 200 reféns, o presidente do Brasil tem sido o mais eloquente, entre as nações unidas, com o objetivo de denunciar os exageros da retaliação.
É preciso persuadir outras vozes, visando formar um coral do bem, visando ecoar solução pacífica para o contexto belicoso, prestes a incendiar o Crescente Fértil, com novos ataques do Irã, inflamando, por tabela, grupos armados do Iêmen, Síria e Iraque.
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