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OPINIÃO

Brasil menos desigual

Confira o editorial do jornal A TARDE

Por Editorial

05/12/2024 - 7:07 h
O resultado, entre 2022 e 2023, chega a 4,2% a menos, enquanto em dez anos
O resultado, entre 2022 e 2023, chega a 4,2% a menos, enquanto em dez anos -

O Brasil apresenta melhora no quadro de sua vexatória condição ancestral de produtor de desigualdades, reduzidas agora, ao quebrar o recorde, considerando estatística desde 2012, quando a pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais” começou a ser realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O método calcula a “pobreza monetária”, quando a família não tem rendimento para prover o bem-estar, utilizando-se o critério do Banco Mundial: US$ 2,15 por pessoa ao dia, alcançando R$ 209 por mês, para extremamente pobres; e US$ 6,85 (equivalente a R$ 655 mensais), limite estabelecido de pessoas tidas como “pobres”.

A fração brasileira estacionada na faixa da extrema pobreza termina este ano em 4,4%, variação significativa se comparada com os quase 6% de 2022, muito mais perto dos 6,6% de dez anos antes, demonstrativo de uma alvissareira conclusão: o País reduziu o estigma de seus necessitados, em um ano, quase três vezes mais em relação ao decênio registrado a partir de 2012.

A redução em 3 milhões de brasileiros garante afirmar, em análise qualitativa envolvendo uma série de variáveis, a importância do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada, entre outros instrumentos das políticas públicas de apoio aos excluídos, produzindo sensação de acerto quando se crê no investimento aplicado visando esta senda luminosa.

A ajuda a quem se vê sem saída repercute em reintegração ao mercado de trabalho, e não em vício de mendicância, pois desta forma, a pessoa alimentada e em condições mínimas de moradia luta por emprego e, ao conseguir, escapole também do bolsão de pobreza: 8,7 milhões passaram, nestes últimos 12 meses, a outro patamar, ou seja, 27,4% a menos nesta condição.

O resultado, entre 2022 e 2023, chega a 4,2% a menos, enquanto em dez anos, entre 2012 e 2022, a fila de pobres andou 3%, em novo sinalizador de avanço, se o objetivo é construir uma sociedade menos desigual, conforme se espera dos parâmetros estabelecidos pelos princípios civilizatórios.

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