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EDITORIAL

Brasileiros corações

Confira o editorial de A TARDE desta quarta-feira

Editorial

Por Editorial

02/07/2025 - 4:30 h
2 de Julho
2 de Julho -

O tempo e o espaço são categorias a priori, exceto quando os carros alegóricos do Caboclo e da Cabocla transcendem a esta determinação de existência, pois ali em cima, no pedestal verde-amarelo, seguem multidões reativando 200 anos de luta.

Nem precisa maior acuidade na verificação, uma simples olhadela torna possível perceber a concentração de heroínas e heróis representados nas duas figuras emblemáticas, síntese da “raça” empenhada em cumprir a missão de libertar.

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Do Largo da Lapinha saem os símbolos da vitória das tropas reunidas espontaneamente, quando só havia exército português, derrotando o verdugo lisboeta os nativos e os escravizados, misturando coragem, força e vontade.

O candomblé participa com seus adeptos na caminhada de hoje, ou visitando o Terreiro do Bogum, onde Nadoji Índia (Zaildes Iracema de Mello) comemora seu aniversário junto com a conquista, nos braços de Tupancé, o guerreiro invicto.

A aurora do Dois de Julho doa sentido à existência da Bahia, uma Bahia preferencialmente de Paz, mas também de guerra, se precisa defender os valores e os territórios libertos.

Agradecer é o mínimo esperado pelo resto do Brasil, restando o trâmite para o reconhecimento, na revisão da súmula, da autoria de Cabrito e Pirajá, ao degolar ladrões e usurpadores, como última leva de biltres.

O improviso do precário arsenal não justificava desânimo; ao contrário, o dístico “per ardua surgo” – vencer na dificuldade –, tornava-se distintivo da identidade, como se lê no brasão do “casal”, o homem é o trabalho; a mulher, a república.

Zelar pela Data Magna é a contribuição de quem sabe a importância de se dizer “brasileiro”, gentílico criado a partir do hábito de negociar com a árvore vermelha, o “pau brasil”, outrora encontrado à fartura no novo país.

Cabe aos responsáveis pela educação contar às novas gerações as histórias verdadeiras de repúdio à vilania, lição de baianidade: “nunca mais, nunca mais o despotismo”... “com tiranos não combinam brasileiros, brasileiros corações!”.

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