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OPINIÃO

Capital da Amazônia Azul na Sapucaí

Este ano a Capital da Amazônia Azul vai abrir alas da Escola de Samba Unidos da Tijuca

Por Eduardo Athayde | [email protected]

10/02/2023 - 0:00 h
Fora das fronteiras brasileiras, a desconhecida BTS era ignorada por investidores e operadores globais
Fora das fronteiras brasileiras, a desconhecida BTS era ignorada por investidores e operadores globais -

Quando a Baía de Todos os Santos foi declarada como Capital da Amazônia Azul, em 2014, através da Carta da Baía, lançada pela Associação Comercial da Bahia (ACB) e o Pacto Global, da ONU, e firmada pela Fieb, Fecomercio, Ibama, Inema, Ministério Público, Instituto Geográfico e Histórico e Associação Baiana de Imprensa; ganhou sobrenome e passaporte para apresentar-se internacionalmente.

Fora das fronteiras brasileiras, a desconhecida BTS era ignorada por investidores e operadores globais reunidos na Organização Mundial do Turismo (OMT) que, inovando, procuram destinos únicos com gente miscigenada e festeira, história, culinária acentuada, praias com águas limpas, calmas e mornas, e brisa fresca. Características encontradas mundo a fora, mas nenhum outro lugar pode ostentar o status único de Capital da Amazônia Azul.

Reconhecida pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira, é uma área de 5.7 milhões de km², com 370 km de largura, que circunda toda costa brasileira, batizada pelo então ministro da Marinha, Almirante Guimarães Carvalho, como Amazônia Azul. Central à costa da biopotência global e berço da civilização brasileira, Salvador e sua baía mãe - agora com sobrenome - passarão a aparecer de forma destacada no Google Maps.

A regata internacional World ARC, que deu uma volta de 26 mil milhas náuticas ao mundo e desembarcou em Salvador, em fevereiro de 2019, daria à BTS notoriedade na mídia global se divulgasse a parada na Capital da Amazônia Azul, onde também está o ´Umbigo da América Latina´, alcunha dada ao Forte de São Marcelo pelos antigos navegadores que chegavam ao Porto do Brasil em caravelas movidas a energia eólica, única capaz de mover embarcações além mar, abarrotadas de mercadorias. Hoje, dos 693 km² da área total do município de Salvador, 343 km² estão em território seco e 350 km² no território molhado da BTS.

O velejador Aleixo Belov, que havia dado cinco voltas ao mundo, escreveu nas bordas do seu veleiro Fraternidade “Salvador, Bahia – Capital da Amazônia Azul” levando a mensagem por todos os mares e portos por onde passou na sua sexta viagem, cruzando o Canal do Panamá, Havaí, Alaska, Norte do Canadá, Groelândia, Costa Leste Americana, e voltando a sede do Segundo Distrito Naval, onde foi recebido ao som do Cisne Branco, hino da Marinha e dos homens do mar.

Este ano a Capital da Amazônia Azul vai abrir alas da Escola de Samba Unidos da Tijuca, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, levada por Moisés Cafezeiro, filho de Netuno com Yemanja, protetor e zelador das águas. A janela global do carnaval carioca, além de alas, vai abrir os olhos do mundo. Qual o valor desse território molhado na era da Governança Socioeconômica e Ambiental (ESG)?

*Eduardo Athayde é diretor do WWI

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