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EDITORIAL

Celeridade e bons serviços

Confira o editorial de A TARDE deste sábado

Por Editorial

05/07/2025 - 4:30 h
Imagem ilustrativa da imagem Celeridade e bons serviços
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O esforço para reduzir trâmites burocráticos e administrativos da gestão pública tem sido um bom indicador dos avanços do Brasil no sentido de atender as demandas da cidadania com a devida celeridade e bons serviços prestados.

Não se entende qual argumento forte teria sido suficiente para os frentes da Receita Federal sugerirem alterações para retardar a emissão do número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, conhecido pela sigla CNPJ.

A disputa intestina dos órgãos constituintes do “corpo oficial” não pode justificar, sob quaisquer prismas, a demora em legalizar empreendimentos, tendo como agravante o fato de a recuperação da economia demandar novas firmas.

O alerta de atitude inconveniente partiu da presidenta da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), Marise Chastinet, dedicada a baixar seus tempos-recorde de abertura de empresas, saindo da “lanterna” para a liderança nacional.

Levando em conta o desempenho de todas as juntas de 26 estados mais o Distrito Federal, o tempo médio é de um dia, enquanto os investidores baianos levam apenas nove horas, após o trabalho desenvolvido pela equipe da Juceb.

Antes, a lentidão marcava três dias e 17 horas, merecendo todos os aplausos a superação da era quelônia por parte da gestão baiana, agora ameaçada de retrocesso, devido à ideia infeliz dos profissionais de arrecadação de tributos.

A inscrição seria liberada depois de uma segunda etapa classificatória, demandando curiosidade, surpresa e sensação de paradoxo, pois se o objetivo é andar depressa, a mudança produz uma certa indignação.

Mal comparando, seria como voltar, no Túnel do Tempo, a 1808, ano da fuga da corte real de D. João VI para o Rio de Janeiro, devido às escaramuças de Napoleão: o êxodo trouxe para a então colônia práticas viciosas até hoje perceptíveis.

As rotinas das repartições brasileiras fazem notar aspectos comportamentais relacionados à vagareza no atendimento aos “súditos” contemporâneos, embora já não se tenha monarca desde a proclamação da República em 1889.

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