EDITORIAL
Comitê do bom convívio
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
Reunidas na sigla LGBTQUIA+, pessoas optantes por orientações sexuais divergentes das convenções já contam com Comitê de Monitoramento da Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra este grupo social.
Chamado “Comitê Acolher +”, o agrupamento criado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania vai contribuir com propostas, planos, projetos e ações a fim de aumentar a redoma protetiva desta cidadania brasileira.
O escopo das iniciativas vai desde medidas educativas e preventivas, com a distribuição de dados confiáveis, visando ao melhor convívio, até as sugestões de enrijecimento do tônus legislativo, com o tenaz objetivo de punir os infratores.
Diante do preconceito e discriminação, incentivando-se a prática de agressões, desde morais a físicas, não-raro chegando a homicídios por questão de identidade de gênero e sexual, a ideia é defender milhões de vulneráveis.
Uma das missões é a de compilar indicadores de violência, verificando locais onde há “epidemias de comportamento fóbico”, com destaque para a observância de municípios onde há maior necessidade de intervenção.
A tática visa ampliar a articulação de entidades públicas e organizações não governamentais, engajando-se todas e todos quantas entendem ser um direito de cada qual escolher como prover do seu corpo, mesmo sem ser um “alternativo”.
Ao final de cada ano, será elaborado um relatório meticuloso a fim de subsidiar políticas públicas, a partir da análise detalhada dos desafios e as respectivas recomendações para aprimoramento do combate pleno às fobias.
A iniciativa de âmbito federal, com apoio de estados e municípios, torna-se emergencial, considerando o elevado – e vergonhoso – quantitativo de uma morte por intolerância a cada 32 horas, no Brasil, justificando a providência
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