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15/06/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

EDITORIAL

Contexto explosivo

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem Contexto explosivo
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A fabricação ilegal de fogos de artifício, especialmente neste mês de junho, alcançando o ápice na festa joanina, somente segue escondida se as autoridades responsáveis por fiscalização e a cidadania revelarem-se apáticas.

Não é este o caso do firme desempenho da Polícia Civil baiana, ao articular a Operação “Em Chamas”, inviabilizando perigosas produções em quatro propriedades rurais de Santo Antônio de Jesus, a 187 quilômetros de Salvador.

O município ficou marcado negativamente pelo macabro episódio de explosão ocorrida em 1998, deixando o rastro de 64 pessoas mortas, entre as quais duas grávidas, em tristeza de alcance internacional, dadas as circunstâncias.

Os homens da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados chegaram na pista certa a fim de reprimir o crime, resultando o flagrante perfeito na prisão de contratante e coleta de provas para subsidiar inquéritos.

A ação teve o apoio do Ministério Público do Trabalho, ao obedecer a sentença exarada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, sabendo-se do mau costume de santo-antonienses, ao explorarem mão de obra vulnerável.

Mesmo após as dezenas de óbitos, restando pedaços de corpos incendiados, a oportunidade proporcionada pelos lucros das vendas de morteiros, entre “estrelinhas” e “bombas”, ganha contornos de tentação a investidores insanos.

Por outro lado, trabalhadoras e operários, em modo provisório, aceitam expor-se a outros acidentes, gerando a sensação de terem salvo um sem-número de vidas, os policiais capacitados a infiltrarem-se para darem voz nas abordagens.

O material apreendido resultou em 120 quilos de pólvora a granel, 370 de nitrato de potássio e 18 metros cúbicos de peças pirotécnicas em condições de uso, embora não se tenha um mínimo de segurança pautada em razoabilidade.

O contexto “explosivo” – ipsis litteris, ipsis verbis – inspira as denúncias, sem fazerem ouvidos moucos as chefaturas, ao organizarem diligências também em Sapeaçu, Cruz das Almas, Feira de Santana e Serrinha.

Assuntos relacionados

exploração de mão de obra fiscalização de produtos controlados fogos de artifício ilegais Operação em chamas Polícia Civil da Bahia segurança em pirotecnia

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