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15/05/2023 às 6:00 | Autor: Da Redação

EDITORIAL

Crianças sob ataque

São variadas as modalidades de ataque à integridade dos mais jovens, física e psicologicamente vulneráveis-

Imagem ilustrativa da imagem Crianças sob ataque
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Passa de 3 mil o número de denúncias de abuso e exploração sexual nos quatro primeiros meses do ano, conforme aponta reportagem de A TARDE, revelando um contexto inaceitável para os padrões civilizatórios na Bahia.

A divulgação da estarrecedora amostragem coincide com a proximidade do Dia Nacional de combate a este crime cometido contra crianças e adolescentes, programado para esta quinta-feira, como forma de ampliar a indignação diante do cenário.

Está ao alcance da cidadania a busca de socorro por parte da repressão policial, no número Disque 100, a saída possível, uma vez não surtirem efeito as estratégias preventivas.

São variadas as modalidades de ataque à integridade dos mais jovens, física e psicologicamente vulneráveis: estupro, importunação ou assédio, tráfico e prostituição estão entre os tipos intoleráveis de absurdos.

Os maus-tratos constam dos dados confiáveis veiculados no Painel da Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, comprometido com a mudança deste panorama, conforme pedido do presidente Lula.

As violações dos corpos juvenis tiveram ligeira elevação de 94 para 98 a cada 100 mil habitantes, apesar dos reforços nas delegacias especializadas, cabendo a hipótese de uma estatística distante do enfrentamento cotidiano.

Além de sofrerem ameaças por parte dos agressores, há a vergonha de admitir passar por sevícias, daí preferirem silenciar-se as vítimas, receosas também de expor as mães, duplamente sofredoras, devido ao pavor dos estupradores.

Acresce ao quadro aterrador, uma vez mais, o descontrole de conteúdos pornográficos pela internet, embora de forma alguma este incentivo aos baixos instintos possa servir de álibi ou justificativa para os ataques predatórios.

O fortalecimento de redes de apoio, bem como a proposta de legislação mais rígida, precisam ser acompanhados da táticas de vigiar e punir sites ou endereços virtuais, especialmente aqueles incentivadores de sexo com adolescentes, em flagrante perfeito, mas impune, de pedofilia.

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