EDITORIAL
Descarte adequado
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
Ampliar a orientação sobre prática do descarte correto de medicamentos com prazo vencido ou em desuso no País é o mote da campanha “Não usou, descartou”, lançada para ampliar as lixeiras espalhadas em farmácias, utilizadas como principais pontos de coleta.
O processo que tem como base uma caixa de papelão adequada para destino do material, a ser recolhido por empresa especializada, inclui também a captação de embalagens, cartelas de pílulas e comprimidos, além de garrafas de xaropes e até mesmo copinhos medidores. Eles serão recebidos em pontos situados a cada 10 mil habitantes.
Do mesmo modo, ao aplicar-se injeções é preciso ter o cuidado de recolher a agulha e acondicioná-la de modo tal a proceder o seu correto descarte.
O objetivo da iniciativa, com beneplácito do governo federal, é evitar resíduos capazes de contaminar o subsolo e poluir águas de onde emanam o líquido cujo destino são as torneiras, causando enfermidades.
A ideia conta com apoio da sociedade civil, como é o caso do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, estimando-se em 100 litros de medicamentos por mês rejeitados, em média, por cada drogaria do Brasil.
O desafio maior não seria o da montagem de estrutura, pois os artefatos de recolhimento não têm custos exorbitantes, mas como habitualmente ocorre, trata-se de abrir os horizontes mentais e retirar os antolhos dos recalcitrantes.
Os chamados “antibióticos” exigem consciência redobrada, pela tradição de se jogar fora porções consideráveis do produto, quando já verificou-se o efeito desejado.
O movimento visa ampliar vitória registrada em 2023, quando 600 toneladas tomaram rumo diverso ao do vaso sanitário ou pia, registrando-se avanço até surpreendente na capacidade de a cidadania respeitar o meio ambiente.
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