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Dia da Ética

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Publicado quinta-feira, 02 de maio de 2024 às 00:00 h | Atualizado em 02/05/2024, 06:26 | Autor: Editorial
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A retomada da inclinação pelo melhor convívio, em meio aos campos distintos da moralidade e da deontologia (direitos e deveres), ganha monumento simbólico, hoje, 2, com a instituição do Dia Nacional da Ética – no Brasil.

Conceito de impossível definição, exceto se assumidas as lacunas de um vulgar verbete – do grego ethos, “jeito de ser” – corresponde ao coletivo, tendo como guias o diálogo e a conciliação, servidores da justiça – bem primordial.

Senão justiça, pode-se conceder, ao menos, o razoável, quando se tem a imposição de normatividade beneficiária do modelo vigente: a ética, portanto, roça a política, no sentido de tentar o entendimento, com boa vontade.

A pretensão objetiva da data, segundo o discurso dos idealizadores, prima por uma ideia perfeita de administração pública poluta – aqui e ali passível de captura por uma estrutura no sentido inverso em todos os ambientes.

A precariedade do ensino desde o médio, de não apenas uma só disciplina “ética”, tida as mais das vezes, como uma “rebaixada” ou “inútil”, ao invés, torná-la eixo condutor das grades curriculares, uma vez sua influência na forja do caráter.

Utopia não é depreciativo; é esta elevação capaz de avaliar, passo a passo, como tentar o melhor, sem desafiar o irremovível, levando em conta as condições materiais, além das mensagens que nos chegam sem parar.

A ética, por dois milênios ou mais sinônimo de felicidade, associada ao bem supremo, mudou de casca após a luneta de Galileu mostrar as explosões cósmicas, não havia harmonia, nossos olhos nos traíram, a humanidade estaria sem saída.

Trata-se da última capacidade de entrar em acordo – a paz perpétua! Cada dia mais distantes, as narrativas dominantes de sionistas alegando, com seus fortes argumentos, ter sido supostamente o Hamas a ter riscado o pau de fósforo.

De Gaza ao Brasil, em ano eleitoral, vale verificar melhor em quem se sufraga, embora o tabuleiro sinalize a necessidade de encontros e alinhamentos, pois não se conhece saída, agora, pois há um mundo ordeiro e pacífico a defender.

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