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OPINIÃO

"É tanta violência na cidade"

Por Carlos Souza Yeshua | Jornalista | [email protected]

05/12/2016 - 15:42 h

Em 1992, o cantor e compositor Edson Gomes – o maior nome do reggae do Brasil – lançou seu terceiro álbum, "Campo de Batalha", e uma das músicas que fez muito sucesso foi "Criminalidade", uma canção que 24 anos depois continua atual. Em todo seu trabalho o artista denuncia as mazelas sociais e a violência é o tema central da música em questão. Os marginais estão soltos e os cidadãos trancados em suas casas, como prisioneiros. O risco de ser assaltado ou morto no Brasil é grande, restando às pessoas apenas as grades de suas próprias casas para manter-se mais seguras, o que nem sempre é garantia.

Diariamente, as notícias apresentam tanto tipo de crime que muita gente nem se choca mais, já estão acostumados com a barbaridade. A violência está generalizada e não se resume mais às capitais ou grandes cidades, ela está em toda parte, inclusive na zona rural de pequenos povoados, locais que outrora gozavam de toda paz e tranquilidade. Essa estúpida selvageria põe em risco o bem maior de todos os seres humanos: a vida.

A gente precisa de um super-homem. Que faça mudanças imediatas

Segundo dados do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no mês passado, a cada nove minutos uma pessoa foi assassinada no Brasil em 2015, totalizando 160 pessoas por dia, o que nos leva a crer que vivemos uma guerra civil. O Estado apresenta suas armas: novos policiais, novas viaturas, novas câmeras..., porém parece que nada adianta, a brutalidade continua.

Antigamente ouvíamos falar em violência, hoje em dia basta sair de casa para presenciar alguma barbaridade, independentemente do bairro em que se more. Experimente passar, por exemplo, na passarela que liga a rodoviária ao mais conhecido shopping da Bahia e se prepare para presenciar pessoas sendo assaltadas à luz do dia.

Quem se aventura a reagir pode ter um fim trágico, como ocorreu com o soldado da Marinha, no mês de janeiro. Voltando a Edson Gomes: "A gente precisa de um super-homem. Que faça mudanças imediatas".

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