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OPINIÃO

Ecos de Belém

Confira o editorial do jornal A TARDE desta segunda-feira

Editorial

Por Editorial

24/11/2025 - 10:17 h
Imagem ilustrativa da imagem Ecos de Belém
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A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Belém do Pará, deixou sensação de avanço, mas também de incompletude no compromisso dos 195 países, ao tintinar dos sinos de encerramento.

Aquecimento global, transição energética e o financiamento para nações espoliadas e, por isso, dotadas de menos recursos, foram os temas predominantes, restando admitir a ampliação das consciências sobre o tamanho do problema.

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Não se trata de paliativos para uma crise fortuita, e sim de evitar o apocalipse anunciado em vários pontos do planeta, em forma de enchentes e tempestades; altíssimas temperaturas; nevascas em desertos, entre outros eventos extremos.

Aspecto de alta relevância é como fazer os acordos saírem da boa intenção para a dimensão factual, especialmente no tocante à ajuda aos países mais pobres, pois seria, senão inédito, muito raro, admitir a transferência de volumosos recursos.

É preciso acreditar numa mudança de atitude e mentalidade de quem se fez forte extraindo, e não repartindo riquezas, portanto, cabem alguma inocência e muita fé no sentido de projetar a aurora de um mundo “do bem”, pronto a frear os desastres.

Lacuna especialmente sentida está relacionada ao abuso de petróleo e carvão mineral, sequer citados na carta definitiva da COP30, embora os debates tenham ligado o alerta máximo para o perigo de se insistir com emissões de gases.

O “jogo da sobrevivência” muda de fase quando se percebe a falta de metodologia para impulsionar energias renováveis, frustrada a expectativa de construção coletiva de um “mapa do caminho”.

Por outro viés, a conferência reconheceu a importância das comunidades afrodescendentes e indígenas na defesa dos “sumidouros de carbono”, presentes nas florestas, destacando o protagonismo de quem não vive sem o verde.

Outros legados tidos como favoráveis são o mecanismo chamado “Acelerador Global de Ação Climática", funcionando como fórum permanente, e a participação de investimentos privados escorados na lógica do lucro.

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Tags:

aquecimento global Comunidades Indígenas Conferência da ONU energias renováveis financiamento climático mudanças climáticas

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