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OPINIÃO

Editorial - A escolha de ser livre

Por Da Redação

30/03/2022 - 0:30 h | Atualizada em 30/03/2022 - 0:50
Nem a linguagem, o meio de propagação 
e muito menos o conteúdo bastariam para configurar propaganda eleitoral
Nem a linguagem, o meio de propagação e muito menos o conteúdo bastariam para configurar propaganda eleitoral -

A nova medida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao respeitar a Constituição do Brasil, na defesa da liberdade de expressão, pode ter evitado uma escalada de atos contra a censura, a partir da proibição, agora revogada, de supostas manifestações no festival de música Lollapalloza.

A malograda iniciativa do PL, partido de Jair Bolsonaro, omitiu a condição de serem as pessoas plenamente livres para fazer suas escolhas, levando à repulsa de artistas como Anitta e Pablo Vittar, esta servindo como estopim da ira conservadora, ao puxar um coro pedindo a saída do presidente, além de exibir uma toalha com o rosto de Lula estampado.

O ministro Raul Araújo havia estipulado multa de R$ 50 mil por cada explícita influência das cantoras, ao deixar de lado o fato de cada pessoa fazer suas escolhas, a de gritar, permanecer calada, vaiar, aplaudir ou deixar o local dos shows, ou mesmo acampar no entorno, enfim, qualquer gesto teria de ser necessariamente deliberação livre e individual, exceto se houver má-fé ao transferir para o palco a responsabilidade por seus desejos.

Provavelmente ao rememorar rancores similares aos do período de trevas da ditadura militar, o partido ao qual pertence o chefe do executivo, ele mesmo, pediu a retirada da ação, ao recuar da intentona obscurantista.

A cidadania saiu vencedora sobre o ensaio de autoritarismo, considerando os brasileiros como sujeitos na produção de sentido, se contra ou a favor, deste ou daquele candidato, restando festejar a constatação de tomarem o destino nas mãos, no momento de selecionar qual ação querem mover a cada momento da vida.

Nem a linguagem utilizada, o meio de propagação da mensagem, e muito menos o conteúdo de apoio ou crítica a qualquer postulante bastariam para configurar propaganda eleitoral, ao invés, admitir o debate em todas as instâncias não é apenas uma demanda legal ou das instituições, mas integra aspectos orgânicos à existência humana, de acordo com os projetos de cada ser em sua interação com o mundo.

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Tags:

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