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OPINIÃO

Editorial - A obscena fome nacional

Manchete de A TARDE alerta para dificuldade enfrentada por organizações que visam combater fome

Por Da Redação

31/07/2022 - 5:00 h
A cada grupo de 10 brasileiros, 6 começam o dia sem saber se vão comer
A cada grupo de 10 brasileiros, 6 começam o dia sem saber se vão comer -

A cada grupo de 10 brasileiros, 6 começam o dia sem saber se vão comer devido à total ausência de provisões, além da falta de recursos para fazer uma pequena feira.

A situação de país famélico, em contexto tratado pelo eufemismo “insegurança alimentar”, agravou-se com a queda no número de doações para entidades formadas por voluntários.

A reportagem da manchete de A TARDE deste domingo alerta para o quadro desesperador, agravado pela dificuldade enfrentada por estas organizações voltadas para a prática da caridade, sem segundas intenções visando interesses mesquinhos.

Entre as histórias apuradas, pede leitura atenta a realização de um sorteio para entrega de cestas básicas, em quantidade inferior ao de famílias em busca de oportunidade para obter feijão, arroz, alguma proteína, entre outros gêneros.

O desconforto nos estômagos vem forçando o risco de pessoas honestas buscarem o furto, por força da necessidade, uma vez ser impossível sobreviver sem nutrientes, considerando o direito social ao mínimo para a subsistência.

Bebês e crianças indefesas escapam da morte, quando os pais improvisam mingaus à base de farinha ou fervem pacotes de macarrão ou sopa pré-prontos, de baixíssima caloria.

Há quem recorra à tática de tentar adormecer para evitar o incômodo, em universo de 125 milhões de sobreviventes, dos quais 33 milhões em experiência extrema de dor e sofrimento.

Revelariam honradez, se corrigissem seus erros, ainda em tempo, as autoridades federais obcecadas em destruir políticas públicas, representadas por programas de assistência, dado o modelo econômico gerador de desemprego.

Só há prosperidade para os donos dos meios de produção, se faltarem postos de trabalho, pois seu efeito é a redução dos ordenados, devido à concorrência, favorecendo os lucros, em razão da desproporção entre oferta e procura.

Caberia a estes aquinhoados dar a mão a quem precisa, mas quem tem menos constrói maior poder de empatia, e estes doadores estão à beira de ampliar as multidões amarguradas.

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