OPINIÃO
EDITORIAL - A paz que queremos com fervor
Mau uso de símbolos da pátria não pode servir de escudo para grupos criminosos de extrema-direita
Por Da Redação

O mau uso de símbolos da pátria, como o hino e a bandeira, não pode servir de escudo para grupos criminosos de extrema-direita exercitarem todo seu ódio à vida e à humanidade, como o mundo assiste acontecer, estarrecido, no Brasil.
Não se pode acoitar bandoleiros, nem tratá-los com cortesia, como verificou-se na omissão e até apoio de homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF), até chegar determinação judicial de multar, prender arruaceiros e desbloquear estradas.
Um trabalho sério de repressão precisa ser desenvolvido com a proporcional celeridade e o vigor necessário a fim de vigiar e punir os irresponsáveis seguidores de ideologias copiadas do nazifascismo redivivo.
Ou bem a cidadania saudável e democrática, mãos dadas com instituições republicanas, escapa da sanha diabólica, ou financiadores dos atos ilegais continuarão atuando e incentivando a organização desta investida.
Tanto é verdade o enredo do pesadelo do qual a nação precisa despertar a ponto de em Santa Catarina, os extremistas já utilizarem-se do gesto do braço estendido apropriado das saudações à triste figura do protagonista da Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler.
Seria considerado um moleque, na pior acepção do termo, aquele gestor capaz de atiçar os baixos instintos, produzindo uma sensação de impunidade, pela leniência das forças, ao permitir agressões à imprensa, como as registradas em Porto Alegre.
As manifestações de grandes proprietários rurais, utilizando-se dos caminhoneiros e da boa fé de outros trabalhadores, não podem prosperar, exceto se é válido ignorar o direito de ir e vir das pessoas.
A disseminação de mentiras pela internet precisa ser combatida firmemente, com penas cabíveis aos administradores de WhatsApp e Telegram, conforme apuração dos serviços de inteligência.
Os pedidos de ruptura institucional, à porta dos quartéis, envergonham a nação, pois são manifestações de intencionalidade apartada dos interesses de quem quer a paz com fervor, por amar o pavilhão nacional.
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