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OPINIÃO

Editorial - A saúde da mulher

Atenção pré-natal e depois do parto ainda estão a dever em razão da precariedade do serviço médico

Por Da Redação

28/05/2023 - 7:54 h
Ainda hoje, a cada 
dez gestantes, a 
metade integra a
 triste estatística 
de óbitos por 
causas evitáveis
Ainda hoje, a cada dez gestantes, a metade integra a triste estatística de óbitos por causas evitáveis -

O Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, a ser comemorado hoje, em todo o planeta, é também uma oportunidade para avaliar se entre nós, houve significativos avanços na oferta de infra-estrutura e mobilização de recursos, humanos e orçamentários.

Tema de mundial relevância desde 1984, quando a Holanda sediou o Tribunal de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos, no V Encontro em São José da Costa Rica deliberou-se pelo 28 de maio como marco temporal.

Ainda hoje, no entanto, a cada dez gestantes, a metade integra a triste estatística de óbitos por causas evitáveis identificadas entre condições socioeconômicas da população em nações empobrecidas da Àfrica e da Ásia.

A atenção pré-natal e depois do parto ainda estão a dever em razão da precariedade do serviço médico e falta de tratamento adequado, causas registradas em estados brasileiros, embora combatidas pelo governo baiano.

Passa de R$ 254 milhões o montante estadual aplicado em novas unidades e na modernização de equipamentos, com a construção, reforma e ampliação de hospitais e casas de parto.

Mas não se deve apenas verificar o número frio de planilhas, pois o atendimento especializado está cada vez mais presente nos 27 territórios de identidade do estado, devido ao acompanhamento diuturno dos gestores.

Unidades de Terapia Intensiva pediátrica passaram a constar como prioridade na hierarquia da qualificação da assistência, resultando em maior oferta de leitos, salvando-se genitora e recém-nascido.

O cuidado com a obstetrícia, especialmente em gestações de alto risco, alterou para melhor o relacionamento dos servidores com as cidadãs, incluindo as mamães indígenas e quilombolas.

A distribuição das unidades vem levando em conta a análise qualitativa, com maiores acertos nas escolhas.

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