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OPINIÃO

Editorial - A zombeteira de Cristópolis

Mulher prometeu sacar a arma do coldre se o grupo petista voltasse a circular na área supostamente dela

Da Redação

Por Da Redação

14/09/2022 - 0:30 h

O ódio e a violência alcançam o grau de ineditismo na Bahia, durante esta campanha eleitoral, partindo de indivídua residente no município de Cristópolis, no Oeste baiano, a mais nova bravata, ameaçando o governador Rui Costa.

Passava pela cidade a caravana do chefe de Estado, acompanhado do candidato do PT Jerônimo Rodrigues, quando a mulher prometeu sacar a arma do coldre se o grupo voltasse a circular na área supostamente dela.

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O uso da pistola, na falta de equilíbrio emocional, substitui o argumento como forma lógica de verificar as melhores razões para formação de crença, como tornou-se banal para quem admira métodos fascistas.

Curiosamente foi na enganosa cidade (polis) de Cristo – daí Cristó-polis – o registro da ousadia, revelando, talvez por teologia mística, como o uso indevido da imagem do Salvador vem sendo associado absurdamente à belicosidade.

Ao registrar sua diatribe, tornou-se a potencial pistoleira autora de crime de ameaça contra a vida, previsto no Código Penal, “por meio de palavras, gestos ou outra formas”, sujeita, portanto a pena de um a seis meses de prisão.

Seria a justiceira mais uma seguidora do postulante a reeleição conhecido mundialmente por negar imunizantes para a Covid-19, seguindo-se centenas de milhares de mortes, entre tontas outras agressões ao processo civilizatório.

A mentora do disparate aparece no visual da postagem pela internet, na qual traduz sua descompostura, trajada em indumentária de cor verde, com a bandeira brasileira amarrada à cintura, à guisa de guerreira ultranacionalista.

Sabe-se por comprovação científica, a partir de hipóteses testadas em observação de campo, serem as narrativas anteriores aos assassínios e genocídios, cabendo à polícia fazer sua parte em vez de acoitar a infratora.

Porque se a nossa maior autoridade, reeleita no voto direto, secreto e eletrônico, é jurada publicamente pela zombeteira criatura insana, e nada acontece, não se pode mais crer na proteção ao cidadão favorável à restauração civil.

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