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OPINIÃO

Editorial - As jornalistas e o espantalho

Episódio integra a coleção protagonizada pelo chefe de Estado, filhos e apoiadores

Por Da Redação

16/09/2022 - 5:00 h
Teria de ser atribuída responsabilidade aos autores, desde a primeira agressão, 
a fim de reduzir o volume do dossiê
Teria de ser atribuída responsabilidade aos autores, desde a primeira agressão, a fim de reduzir o volume do dossiê -

A liberdade de escolha, incessante e necessária a todo ser consciente de seus atos, não autoriza a repetição de ataques a mulheres jornalistas por parte do atual presidente da República e seus seguidores, em abjeto comportamento.

Teria de ser atribuída responsabilidade aos autores, desde a primeira agressão, a fim de reduzir o volume do dossiê, tendo como episódio recente o dos vitupérios dirigidos a Vera Magalhães por deputado estadual adepto da intimidação.

O episódio integra a coleção protagonizada pelo chefe de Estado, filhos e apoiadores, funcionando como senha para homens em evidente desequilíbrio, ao produzir autorização implícita, cujo resultado pode incentivar feminicídios.

A angústia se espalha diante da sinistra estratégia, escamoteando habilmente explicações sobre possíveis crimes, como os da “rachadinha”, com a subtração de valores de assessoras e assessores nomeados.

Reage com má-fé o suspeito, ao atribuir às entrevistadoras predicações como “idiota”, “analfabeta”, “canalha”, “quadrúpede”, além de envergonhar o país, pelo cargo ocupado, ao difamar em insinuações sexuais.

Em vez de agir como líder respeitável de uma nação gigantesca, prefere a feição de espantalho, ao negar-se explicar como se paga, em cédulas, 51 imóveis, preferindo questionar o fato de o marido da repórter ter por ele suposta simpatia.

A outra profissional teria recomendado voltar a fazer faculdade, ao ser indagado sobre ataques ao orçamento da educação; às suspeitas de deslizes de seu filho Flávio, contra-atacou, “pergunta pra teu pai, pra tua mãe”.

A mais hedionda estupidez partiu do herdeiro Eduardo, ao escrever “ter pena da cobra”, quando abordou a tortura de Míriam Leitão, presa, grávida, tendo sofrido a companhia de uma jiboia na cela, durante a ditadura militar.

A náusea acomete quem se enoja de ter representantes tão baixos moralmente, tomando-se como marco zero da escalada, não estuprar o “Bozo”, alcunha de quem falta ao decoro, a parlamentar Maria do Rosário, “porque ela não merece”.

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