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OPINIÃO

Editorial - Distribuir para crescer

Por Da Redação

26/06/2021 - 6:00 h
Relatório promovido pela PNUD revela aspectos do panorama socioeconômico da América Latina| Foto: Divulgação | Fenafar
Relatório promovido pela PNUD revela aspectos do panorama socioeconômico da América Latina| Foto: Divulgação | Fenafar -

O Brasil deste século, considerando o período até meados da segunda década, é a referência no enfrentamento da desigualdade, visando à distribuição de renda e crescimento econômico, metas apontadas em avaliação qualitativa dos resultados de recente pesquisa internacional.

Trata-se do Relatório para o Desenvolvimento Humano da América Latina e Caribe, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), utilizado por gestores responsáveis com a finalidade de definir políticas pautadas pelo bem-estar comum.

O documento revela aspectos do panorama socioeconômico, ao desnudar uma América Latina marcada pelos extremismos da concentração de riquezas e da superexploração do trabalho, materializada em gigantescos grotões de exclusão.

Os dados apontam um recrudescimento de antigas “endemias sociais”, agravadas desde o ano passado, com a erupção dos desdobramentos da pandemia a ampliar o fosso entre miseráveis e rentistas, levando à percepção da urgência na recuperação de mecanismos de mobilidade.

Permeia todo este cenário uma inclinação para a violência sob todas as formas, da simbólica à física, a um só tempo causa e efeito, lançando seus tentáculos à medida do desmonte de programas de proteção dos desvalidos, repercutindo náusea geral.

Sabendo-se depender de quem consuma seus produtos e serviços, o mercado ressente-se da lacuna criada com as dificuldades de geração de emprego e renda, inapropriadas para os objetivos da indústria do lucro, gerando curiosa aliança entre estabelecidos e desabrigados.

O pêndulo entre as necessidades de liberdade e segurança, em estéril polarização, estaria alienando os cidadãos da busca pelo equilíbrio, representado nos investimentos para fomentar uma reabilitação.

Resignar-se a um destino de dor e sofrimento, negando o futuro às novas gerações, seria a infeliz escolha dos brasileiros, diante da conjuntura exposta, como também podem decidir rejeitar o projeto de poder excludente a fim de reerguer o país vocacionado para grandeza.

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