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OPINIÃO

Editorial - Estragos e reabilitação

Marina Silva reuniu-se com lideranças representativas da luta planetária, destacando-se Greta Thunberg

Por Da Redação

21/01/2023 - 0:00 h
Desafio é grande: os estragos deixados pelo desmonte fizeram de 2022 o pior dos últimos 15 anos para o verde
da nossa bandeira
Desafio é grande: os estragos deixados pelo desmonte fizeram de 2022 o pior dos últimos 15 anos para o verde da nossa bandeira -

A retomada de política pública séria e comprometida com o futuro do planeta, sob a responsabilidade da ministra Marina Silva, tem o efeito duplo da imediata proteção do meio ambiente e a expectativa de recuperar a imagem do Brasil.

Permanece em Davos, na Suíça, após o Fórum Econômico Mundial, a dedicada ativista convocada para guiar nossa reabilitação, reunindo-se com lideranças representativas da luta planetária, destacando-se Greta Thunberg.

A nação viu-se subitamente metamorfoseada em país da vergonha e ameaça para o mundo, perdendo o perfil construído neste século, até o ano de 2017, quando a escalada negacionista feriu a confiança de outros governos.

O melhor sinal da recuperação da pátria sequestrada pelos portadores do ódio, em flagrante patologia, foi a volta dos financiamentos de Alemanha e Noruega ao Fundo Amazônia, com perspectiva de novos aportes nos próximos meses.

A expectativa por estatísticas reveladoras de uma conduta pautada no conhecimento e na justiça pode servir de curativo para as feridas oriundas da devastação ambiental produzida pela ganância e desmesura dos ex-gestores.

Conhecido por “operação passa-boiada”, o plano era ampliar os lucros dos pecuaristas, independentemente dos males causados às florestas, com desdobramentos perversos para a saúde dos povos originários.

Derrotados nas urnas os defensores de tamanha insanidade, restaram os grupos terroristas, acoitados por aqueles de quem se espera a defesa das instituições republicanas, em total desacordo com o mínimo de coerência cívica.

O desafio é grande: os estragos deixados pelo desmonte fizeram de 2022 o pior dos últimos 15 anos para o verde da nossa bandeira, com a derrubada de 3 mil campos de futebol por dia, utilizando-se a medida mais fácil de entender pelos brasileiros. Os dados foram divulgados esta semana pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e mostram que entre janeiro e dezembro foram derrubados 10.573 km² de floresta.

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