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OPINIÃO

Editorial - Fertilizantes para o agro

Por Da Redação

11/03/2022 - 0:30 h
O Planalto aposta
 na queda de 85% para 60% de aquisição 
no exterior do 
insumo utilizado nos negócios agrícolas
O Planalto aposta na queda de 85% para 60% de aquisição no exterior do insumo utilizado nos negócios agrícolas -

Não há como controlar os efeitos de uma escolha, mas pode-se tentar antever algum provável resultado, como teria sido prudente antes de o governo federal fechar três fábricas de fertilizantes da Petrobras.

As consequências chegaram agora, porque 23% dos adubos usados no Brasil vêm da Rússia, ampliando a dependência do País. Com a ocupação da Ucrânia, as sanções à economia russa tornaram a importação incerta.

A necessidade de reverter a situação pode corrigir o erro tático, por meio de um plano nacional para ampliar a produção, em flagrante de metamorfose, uma vez constituir proposta antagônica à política anterior.

O Planalto aposta na queda de 85% para 60% de aquisição no exterior do insumo utilizado nos negócios agrícolas, alcançando-se este objetivo precisamente no ano de 2051, segundo cálculo divulgado pelo Ministério da Agricultura.

Segue-se a discussão sobre a viabilidade desta redução de 25 pontos percentuais em três décadas, como integrante da “essência” de vitalidade da atividade econômica, tomando-se como trilhas para alcançar tal meta os incentivos fiscais e tributários a fabricantes e a abertura de linhas de crédito para investidores.

Também deverão empenhar-se os gestores numa luta mais renhida, devido à organização de seus adversários, pois está longe da unanimidade “flexibilizar” ou “desburocratizar” o licenciamento ambiental, a depender da leitura interpretativa, um grupo entendendo as leis como muito exigentes, outro defendendo as normas estabelecidas.

Tomando como pressuposto rejeitar um contexto de despesas maiores em relação aos benefícios, o Ministério da Economia decidiu fechar as unidades de Laranjeiras, em Sergipe, e em Camaçari, tendo arrendado as duplas plantas para a Proquigel, em 2019, reativadas somente ano passado.

Seria temer errar o questionamento ao potencial de prejuízos ao agronegócio, desvelando transformação iniciada em 2018, quando o país deixou de ser maior produtor de nitrogenados do mundo para dedicar-se aos negócios com petróleo e gás.

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Tags:

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