OPINIÃO
Editorial - Maio Amarelo na estrada
Por Da Redação
A possibilidade de dizer-se um invento bom em si, independentemente de contexto, não se sustenta quando o efeito do automóvel, a depender de sua utilização, produz tanto a mobilidade quanto a tristeza de pessoas queridas nos eventos de óbito.
Tomando o amarelo como cor associada à atenção nas sinaleiras, uma campanha com esta tonalidade foi lançada pelo Ministério da Infraestrutura e Secretaria Nacional de Trânsito, colorindo o lema “Juntos salvamos vidas”.
A redução de acidentes, em cenário no qual o protagonismo é de responsabilidade individual dos condutores, é o objetivo da iniciativa, cuja proposta pode unir a cidadania e as autoridades policiais visando ao êxito anunciado.
O desafio aos algoritmos de plataformas digitais e redes sociais tem como líderes os servidores da Polícia Rodoviária Federal, ao orientar os motoristas, visando a educação não-formal, pressupondo-se eficaz.
A crença nos meios de internet e a realização de operações presenciais de surpresa, com finalidade de prevenção, teria proposta de revisão do aprendizado oferecido aos portadores da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O conteúdo repete as lições para quem tem acesso ao documento, pois para conquistar a carta, já teriam os usuários acesso a informações básicas, de ordens prática e moral, sobre como comportar-se ao volante.
As rodovias baianas, no entanto, demonstram o quanto se pode dizer ilusório este compromisso de quem assume a condução de veículo automotor, considerando a manchete de A TARDE de sexta-feira, dia 6.
São seis mortes diárias, em autorama macabro, metáfora associada ao convívio instável nas pistas, conforme levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em confiável coleta de dados.
Não há regra definitiva, mas aumenta a probabilidade de chegar ao destino quando não se bebe ou ingere psicoativos, além de evitar ultrapassagens proibidas, manter-se nos limites da velocidade e proceder a revisão, antes de pegar estrada.
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