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12/05/2022 às 6:01 - há XX semanas | Autor: Da Redação

OPINIÃO

Editorial - Maio Laranja

Movimento visa divulgar meios de reconhecer sinais de ataque, observando com acuidade o comportamento de possíveis vítimas
Movimento visa divulgar meios de reconhecer sinais de ataque, observando com acuidade o comportamento de possíveis vítimas -

A torpeza de caráter de um adulto capaz de investir fisicamente contra crianças e adolescentes, para tirar proveito de prazer sexual, é um dos males a ser enfrentado com a identificação e detenção dos infratores.

Tomando como base os dados estatísticos registrados pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), foram mais de 2 mil casos de violação de direitos contra a menor faixa etária em 2021 na Bahia.

Na perspectiva de resistência à expansão da anomalia, o calendário nacional de campanhas institui este mês o Maio Laranja, a fim de fortalecer a informação como escudo para proteger os frágeis no convívio com pessoas doentes.

O movimento visa divulgar meios de reconhecer sinais de ataque, observando com acuidade o comportamento de possíveis vítimas, evitando permitir a insistência das práticas viciosas de quem não sabe controlar seus impulsos.

É comum à agredida ou ao agredido os sentimentos de vergonha e temor, muitas vezes sendo intimidado pelos algozes a manter o silêncio, além de conservar o pequeno corpo à mercê do apetite desmedido dos cíclopes contemporâneos.

Lembram os mentores do trabalho de esclarecimento à população, da imputação de crime a quem se torna cúmplice por omissão, impondo assim como um imperativo a denúncia às autoridades quando se tem a notícia do ilícito.

Ao registrarem-se tais atentados, restam como efeitos das sevícias traumas geradores de patologias, degradando a nova geração como resultado dos contatos íntimos precoces, semeadores de dificuldades de relacionamento.

Alertam os especialistas para a importância de a sociedade civil organizar-se visando propor políticas públicas de enfrentamento específico deste atroz cenário, para além do aparelhamento de instituições policiais e judiciárias.

O cenário entristecedor amplia sua sombra nefasta, quando se calcula em oito entre 10 mulheres o número de vítimas, a maioria negras ou pardas, coincidindo os vulneráveis com questões de gênero e etnia, tão urgentes para o Brasil.

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