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26/05/2023 às 0:30 | Autor: Da Redação

OPINIÃO

Editorial - O Congresso contra-ataca

Confira o editorial desta sexta-feira

figura de paradoxo terá seu inexorável desenho se ficar confirmada a convicção do Parlamento, ao esvaziar  dois ministérios
figura de paradoxo terá seu inexorável desenho se ficar confirmada a convicção do Parlamento, ao esvaziar dois ministérios -

Caso o Congresso aprove em plenário a medida provisória de reestruturação do governo, sairão o mundo e o Brasil perdendo grande parte dos efeitos do trabalho das ministras Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Marina Silva (Meio Ambiente).

Reconhecida no exterior por sua luta incessante, embora percebida a menor por seus conterrâneos, a posição intransigente de Marina – uma das mais benquistas aliadas do presidente Lula – pode ter incomodado políticos controversos.

O veto do Ibama à exploração do petróleo no Amazonas acertou o alvo dos investidores, mobilizando o chamado “Centrão”.

O contra-ataque veio em forma de estrangulamento, com a transferência de órgãos de monitoramento ambiental e demarcação de terras para ministros indicados pelo sagaz deputado Davi Alcolumbre, envolvido em polêmicas anteriores.

Encontrando-se algo a elogiar, tecnicamente e stricto sensu, resta destacar a engenhosa tática das mudanças de atribuições, embora moralmente falidas pela serventia a projetos comezinhos e sem compromisso com o país.

Entre as primeiras entidades civis a erguer barricadas no levante contra os ariscos oradores, a Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) repudiou as manobras contra os ecossistemas naturais e os povos originários, favorecendo artimanhas de baixa visibilidade.

Será um contrassenso dificilmente comparável se os democratas queixarem-se da própria democracia, como governo supostamente da maioria, na qual o voto é paritário, igualando-se cidadãs e cidadãos pelo mesmo peso eleitoral.

A figura de paradoxo, no contexto da lógica clássica, terá seu inexorável desenho se ficar confirmada a convicção do Parlamento, ao esvaziar os dois ministérios, tomando agora, o “bem do país” como sofisma.

Titubeia, neste viés, o arcabouço democrático, uma vez terem sido congressistas legitimados pela vontade do povo os mesmos artilheiros de tentos capazes de rebaixar a estrutura voltada para proteger nossas riquezas, na perspectiva de uma economia saudável.

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