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OPINIÃO

Editorial - O desporto em extinção

Por Da Redação

13/04/2022 - 0:30 h
Cabe reacender a discussão sobre qual rumo podemos escolher para as atividades esportivas, importantes na forja do caráter
Cabe reacender a discussão sobre qual rumo podemos escolher para as atividades esportivas, importantes na forja do caráter -

Poderia reabrir o debate sobre qual sentido doaremos ao esporte a agressão do treinador de futebol Rafael Soriano, do clube Desportiva Ferroviária, de Vitória do Espírito Santo, contra a auxiliar de arbitragem Marcielly Neto.

Perde-se a função educativa, quando o comandante de um time parte para a violência contra uma mulher, sabidamente mais frágil e, dentro do contexto, surpresa com a investida do intemperante algoz.

Trata-se de mais um caso de erosão dos valores desportivos, por força da mecânica de mercado, na qual quem ganha as competições tem mais oportunidade de acesso a prestígio e renda.

Embora a diretoria da agremiação tenha excluído o profissional de seus quadros, chama a atenção a insistência do agressor em ameaçar a vítima, negando ter atingido no rosto a árbitra, mesmo com as imagens registradas pela televisão.

O gesto de revolta por ter o juiz central encerrado a partida antes da cobrança de escanteio, em acréscimos ao tempo normal, não teria como defesa a vontade de vencer, uma vez não superar as virtudes primordiais tal inclinação agonística.

Cabe reacender a discussão sobre qual rumo podemos escolher para as atividades esportivas, considerando sua importância na forja do caráter dos mais jovens e na orientação dos decanos, como meio de educação não-formal.

Aprender na derrota; respeitar as decisões da arbitragem; confraternizar com os jogadores do coirmão, independentemente do resultado; esforçar-se para não trapacear ou agredir: são muitos os valores perdidos na submissão à irracionalidade.

Ao derretermos o tesouro ético do olimpismo, nos aproximamos das feições de uma guerra, na qual já não se mede diferenças de força inerentes às condições de distinção dos sexos, considerando a ação do homem transtornado.

Virão novos episódios e cada vez mais inaceitáveis em desmesura, se o modelo vigente seguir prevalecendo, perdendo todas e todos uma herança de 28 séculos, quando a criação dos primeiros jogos, na Grécia, sinalizava um método para o melhor convívio.

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Tags:

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