OPINIÃO
Editorial - O mês de dar sangue
Confira o editorial do Grupo A TARDE desta sexta-feira
Por Da Redação
A sensação visual da cor certamente é a mais prazerosa, senão a de maior poder de atração, a verificar neste mês de campanhas complementares em vermelho e laranja, referindo doação de sangue e combate a anemia e leucemia.
A transfusão é um procedimento frequente seguida aos diagnósticos de instável hemoglobina; já o tipo de câncer constante
em crianças, costuma ser rápido comparado aos limites de velocidade dos cientistas para melhor conhecê-lo.
De uma coleção de experiências de casos particulares, pode-se construir juízos universais, mas não se tem dados suficientes para o combate invicto à enfermidade, restando a coleta preventiva a fim de verificar os glóbulos brancos.
Ambos os movimentos voltados para a saúde como bem intermediário à felicidade, partem de pressupostos antagônicos em relação aos sentidos, embora as estratégias de cura admitam maior participação na ideia de racionalidade na terapêutica adotada.
Enquanto há quem desconfie das aparências e prefira verificar as razões pars o uso deste ou daquele procedimento, outro numeroso grupo de profissionais não vacila na qualificação do exame clínico desde sinais captados no primeiro contato.
Esta diferença de método relacionada a epistemologia tem levado numerosos grupos de médicos a retomar o velho e bom hábito de tomar o pulso dos examinados, em vez de limitar-se a analisar chapas e exames das imagens.
Independentemente da celeuma, é possível aplicar a teoria da escada pela qual sobem e descem os afetos: quem ama, dá sangue; quem não ama, mas tem generosidade, também dá; quem não ama nem é generosa, pode ainda ser solidária.
Da perspectiva dos adeptos da espiritualidade, não é pequeno o investimento numa eventual evolução, visando algum belo dia, interromper a volta da alma eterna ao plano corpóreo a fim de manter-se como ideia perfeita.
A ação do Bem garante a existência material de cinco irmãs e irmãos, com o acréscimo de serem desconhecidas do benfeitor, tornando a iniciativa moralmente absoluta e somente compatível ao mundo supralunar de querubins, anjos e tronos.
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