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OPINIÃO

Editorial - Os ataques à liberdade

Com o advento das redes sociais, a imprensa vem sendo alvo sistemático de ataques massivos

Por Da Redação

04/09/2022 - 5:00 h
O papel do jornalismo, até por não agradar aos extremistas, precisa ser defendido, para a sociedade ter acesso 
a várias perspectivas
O papel do jornalismo, até por não agradar aos extremistas, precisa ser defendido, para a sociedade ter acesso a várias perspectivas -

Não há democracia sem o poder moderador, exercido pela imprensa, ao escutar e oferecer espaço proporcional às diversas vozes divergentes nos contextos abordados, como é de praxe no mundo civilizado.

O papel do jornalismo, até por não agradar aos extremistas de uma ponta a outra, precisa ser defendido, com todos os defeitos possíveis, para uma sociedade poder ter acesso a várias perspectivas sem privilégios.

No entanto, com o advento das redes sociais, a imprensa, como estávamos acostumados a entender, vem sendo alvo sistemático de ataques massivos, gerando um mal-estar entre os comunicadores.

Agora, durante a campanha eleitoral, a situação se agravou, com a ampliação do número de agressões, especialmente aos perfis de maior repercussão e portanto com mais chances de produzir conhecimento.

Somente nestas duas primeiras semanas, foram 2,7 milhões de ataques, segundo estimativa da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras, tida como principal referência no tema.

Ao todo teriam sido exatamente 2.749.125 de postagens com ofensas ao jornalismo, tendo como maior alvo a Rede Globo, considerando a mensagem mais frequente a “#Globolixo”.

O candidato Jair Bolsonaro contribuiu com a ira, ao atacar a apresentadora Vera Magalhães, seguindo sua tática de tentar desautorizar os profissionais de comunicação, representantes da aversão à mentira.

No debate com os diversos postulantes, a rede de televisão Bandeirantes também sofreu com as milhares de postagens de teor agressivo dirigidas à emissora, ao cumprir seu papel de dar voz e tempo proporcionais a todos os concorrentes.

Os comunicadores mais atacados são Miriam Leitão, Milton Neves, Andreia Sadi, Renata Vasconcellos, Eliane Cantanhêde, Ricardo Noblat, William Bonner, Reinaldo Azevedo, Bernardo Mello Franco e Marina Dias.

As contas de apoiadores do bolsonarismo são as mais frequentes no ranking das agressões, revelando o temor deste grupo político em relação a um dos principais valores da democracia: a liberdade de expressão.

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