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Editorial - Os cuidados com o fígado

Publicado sexta-feira, 08 de julho de 2022 às 00:05 h | Autor: Da Redação
O maior adversário é a falta do conhecimento, daí a importância de pessoas com mais de 45  submeterem-se a teste  nos postos de saúde
O maior adversário é a falta do conhecimento, daí a importância de pessoas com mais de 45 submeterem-se a teste nos postos de saúde -

A campanha Julho Amarelo visa reforçar a luta contra as hepatites virais, associando o mês à cor comumente associada à atenção, contribuindo assim para prevenir antes de precisar remediar.

Instituída no Brasil por uma lei de 2019, a estratégia comunicacional terá cumprida sua missão ao salvar cidadãos da inflamação no fígado, causada por vírus ou uso constante de medicamentos, para quem sofre de doença crônica.

Como já se sabe, desde os primórdios do pensamento ocidental, o maior adversário é a falta do conhecimento, daí a importância de pessoas com mais de 45 anos submeterem-se a um teste disponível nos postos de saúde.

Em caso de resultado positivo, e principalmente com diagnóstico precoce, não é para se desesperar, pois há tratamento disponível na rede pública, para quem está desprovido de numerário a fim de assumir as despesas em clínicas particulares.

Não apenas o abuso na ingestão de álcool, costume incentivado pela publicidade e consentido por legislação, mas psicoativos elaborados em laboratório, como cocaína e ácido lisérgico, consumidos em excesso, podem causar o estrago.

Um dos problemas para identificar a disfunção do órgão é a probabilidade de não apresentar sintomas, desenvolvendo-se no organismo  sem o doente sequer perceber.

Há quem tenha a sorte de sentir algo incomum, quando ocorrem cansaço excessivo, febre alta sem motivo aparente, mal-estar constante, vômitos, dor abdominal, e principalmente olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Os tipos são representados pelas cinco primeiras letras do alfabeto, indo de A até E, tendo cada qual a sua terapêutica, conforme indicada pelos médicos chamados hepatologistas.

Os casos mais frequentes estão relacionados às condições de saneamento básico e higiene, mas há também a transmissão por via sexual, tornando o uso do preservativo excelente ideia.

O contato com sangue contaminado é a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV, provocando a necessidade de transplante, pois não há vacina. 

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