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Editorial - Prevenção contra o mosquito

Publicado quinta-feira, 25 de março de 2021 às 06:00 h | Autor: Da Redação
Precisa-se de atenção com dengue, zika e chikungunya, cujo grau de letalidade não assusta, mas não deixa de produzir incômodo | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE | 18.3.2021
Precisa-se de atenção com dengue, zika e chikungunya, cujo grau de letalidade não assusta, mas não deixa de produzir incômodo | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE | 18.3.2021 -

A exaustão dos sistemas de saúde, devido à alta procura de leitos e espaços possíveis para acolhimento de doentes da Covid-19, não só provoca temor por conta da pandemia, mas também pela dificuldade do tratamento de afecções mais conhecidas dos cientistas. O desdobrar dos cuidados com a preservação da saúde tem ampliada a importância, tanto por evitar contágio do coronavírus, evitando-se a necessidade de consultas emergenciais, quanto pela indisponibilidade de profissionais de saúde sobrecarregados.

Precisa-se de atenção com dengue, zika e chikungunya, cujo grau de letalidade não assusta como o da Sars-Covid, mas não deixa de produzir incômodo. Este mês de março e o próximo, abril, marcam o início do calendário de maior incidência de chuvas, ocasionando berçários aquáticos, nas proximidades dos quais o mosquito fêmea Aedes aegypti depõe ovos para novas proles de transmissores do mal.

Em ações planejadas para deter a proliferação dos mosquitos, além de evitar ficar exposto mais tempo ao temido coronavírus, os servidores municipais vão visitar, nas próximas quintas, a partir de hoje, e sextas-feiras, pontos de reprodução do alado inseto. Interromper, logo em seu nascedouro, o ciclo de vida do mosquito é estratégia mais plausível de dar certo, levando em conta o saber dos médicos, refutável e provisório, condições sem as quais não há conhecimento, e sim, dogma, opinião ou falácia.

O cidadão pode contribuir, fiscalizando a si mesmo, ao verificar no ambiente onde está aquartelado para proteger-se do vírus se há recipientes possíveis de encher-se d’água, como pneus, latas, caqueiros e até piscinas não utilizadas neste deletério momento.

Tomando por premissas o risco de o paciente não ser atendido, devido ao excesso de demanda, e a ameaça de contrair doenças transmitidas pelo mosquito, tem-se por conclusão a relevância da prevenção como melhor defesa contra o pequenino inimigo.

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