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OPINIÃO

Editorial - Projeto falacioso

Por Da Redação

12/04/2022 - 0:30 h

Prometer e não cumprir torna letra morta a garantia anunciada, com agravante de terem sido os integrantes da atual gestão federal os proponentes de um país sem corrupção, no entanto, as ações dos gestores moralistas apontam na direção oposta, em mais um péssimo exemplo na área de educação.

Suposto esquema envolvendo projetos falsos de unidades escolares, conhecido como “escolas fake”, foi desbaratado, utilizando-se como aríete contra o erário o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Recentemente, o talento para as articulações com efeito financeiro, envolvendo “pastores” ditos “evangélicos”, a peso de ouro em sentido literal, tragou o ex-ministro Milton Ribeiro: agora é a vez de verificar como dança Ciro Nogueira ao equilibrar-se na Casa Civil.

Com o suposto beneplácito do fiel seguidor do chefe do Executivo, os deputados informam a suas bases eleitorais a obtenção de recursos para colégios e creches, com promessas de construção de duas mil novas unidades.

Até este ponto do projeto, nada a redarguir, embora outros 3,6 mil planos de reforma destes estabelecimentos de ensino de menor porte estejam à espera de investimentos.

O mais grave erro, em meio ao alarde da divulgação falaciosa, é a ausência de orçamento, levando o Ministério Público a abrir uma investigação junto ao Tribunal de Contas da União.

O objetivo é informar-se melhor de como pretendem os parlamentares custear os empreendimentos e por que não seria mais razoável terminar os outros milhares parados por falta de verba.

A curiosidade em relação ao mecanismo de prestidigitação, para fazer a magia do dinheiro vivo, instigou a presidenta do Programa Todos pela Educação, Priscila Cruz, a fim de entender como aqueles guardiães da chave do Tesouro nacional podem violar as leis orçamentária e de Responsabilidade Fiscal.

Agrediram os outrora paladinos da moralidade, princípios constitucionais da administração pública, por meio de estelionato com esta proporção, tendo como vítimas crianças e jovens.

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Tags:

opiniao, editorial

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