EDITORIAL
Editorial - Reabilitação
Confira o editorial de A TARDE desta sexta-feira
Por Editorial

Cumpriu com excelência o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) todos os protocolos internacionais, alcançando o período de 28 dias sem novos registros de “gripe aviária” em granjas comerciais brasileiras.
Volta o país a usufruir do atributo de “livre de influenza aviária”, vencido o contexto obrigatório de vazio sanitário, como já comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal, condição necessária à recuperação do comércio.
A notificação confirma oficialmente a superação do episódio excepcional de um caso confirmado num estabelecimento comercial do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, no dia 16 de maio.
Imediatamente à confirmação, as autoridades federais viabilizaram a desinfecção da área contaminada, seguindo-se uma série de ações de fiscalização e acompanhamento no entorno de cerca de 10 quilômetros.
Com a volta do estatuto de sanidade, e a consequente certificação do país, é possível recuperar as vendas para o exterior, destacando-se a rapidez e competência das equipes de servidores públicos envolvidas no trabalho.
O ministro Carlos Fávaro ressaltou a “robustez do sistema sanitário”, ao responder com eficiência e celeridade, além de viabilizar a toda a cidadania acompanhar o passo a passo da reabilitação.
Agora, todos os países compradores serão informados do êxito da missão, suspendendo as restrições temporárias – compreensíveis como forma de proteção, mas já não são necessárias.
Previstas no Plano Nacional de Contingência do Ministério, as boas práticas de enfrentamento da enfermidade foram possíveis graças ao conhecimento científico justificando-se o investimento na pesquisa veterinária das universidades.
Um total de 540 propriedades rurais foi inspecionado, verificando-se galpões, máquinas, e todo tipo de estrutura e equipamento, incluindo áreas administrativas, como método de garantia do resultado positivo.
A investigação reposiciona no mercado mundial um dos setores de maior participação na balança do comércio, repercutindo favoravelmente no PIB nacional.
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