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Editorial - Vigilância máxima

Confira o editorial do Grupo A TARDE desta terça-feira

Publicado terça-feira, 11 de julho de 2023 às 00:30 h | Autor: Da Redação
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Diante do volume de trabalho visando mobilizar recursos para prevenir e combater hepatites virais, a campanha deste ano, realizada agora neste “Julho Amarelo”, será hiperestendida em movimento permanente, como deve ser.

Afinal, não se adoece ou se tem diagnóstico da enfermidade apenas um mês entre os 12 do ano, embora tenha servido como campanha comunicacional massiva a estratégia de despertar as pessoas utilizando-se da cor da cautela.

A decisão de manter a temperatura máxima de vigilância foi garantida, até o final de 2023, pelos médicos representantes da Sociedade Brasileira de Hepatologia.

Em país habituado a práticas viciosas, um desafio constante ao bom funcionamento dos fígados, a ampliação temporal dos cuidados pode salvar vidas, restando às cidadãs e cidadãos investigar seus males.

Etilismo desenfreado, abuso de medicamentos tranquilizantes, psicoativos e necessidade de remédios controlados, alguns deles injetáveis, são efeitos danosos aos organismos sob risco do Mal de Prometeu.

A boa nova de manter o atendimento e as palestras motivacionais atende à Lei 14.613, sancionada pelo presidente Lula, estabelecendo um conjunto de atividades e mobilizações a serem desenvolvidas nos próximos meses.

O entrosamento entre hepatologistas de boa vontade e os gestores federais tem produzido diálogos frutuosos a fim de consolidar as metas e os métodos e, assim, incentivar a busca de exames e terapias possíveis.

Já se formou crença na impossibilidade de projeções no escuro, daí a necessidade de iluminar a trilha da saúde com a realização de testagens, bastando uma gota de sangue do dedo, pouco se sente, no caso dos tipos C e B.

Não bastasse a elevação moral, representada na intenção de fazer bem a todas e todos, em categórico imperativo, os agentes das boas táticas vão acudir grupos sociais estigmatizados em situação de rua.

Também serão atendidos as brasileiras e os brasileiros ora em privação de liberdade, mas igualmente com direitos a serem respeitados dentro do sistema prisional.

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