Espaço do Leitor: Eike Batista

Não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe, diz o povão. Depois de ter figurado na lista da Revista Forbes, como um dos 10 homens mais ricos do planeta, Eike Batista está preso em cela comum no Rio, acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Durante as "vacas gordas" seus filhos Thor e Olin viajaram pelo mundo e se hospedaram em luxuosos hotéis, como o Shan-Gri-La, em Londres, cuja suíte presidencial custa R$ 39 mil a diária, além do Emirates Palace Hotel, em Dubai. Só uma viagem aérea para as Maldivas, no Oceano Índico, custou R$ 80 mil para Thor e sua namorada. O momento é de "vacas magras". Carlos de Carvalho, [email protected]

Eike Batista - 2

Me causa estranheza terem colocado o Eike Batista na vala comum de um presídio. Sei que muitos estão gostando. Rico, corrupto, boa pinta, marido de mulheres sensacionais e apetitosas, figurinha carimbada de um bon vivant. Tem tudo para que sintamos inveja dele. E por tabela que ele se f... na masmorra. Mas não é bem assim. O elemento é esperto. Tem muito o que falar. E vai fazê-lo. Cabe ao Poder Judiciário zelar pela sua integridade física. Deveria ir para a República de Curitiba, como diz o Capo. Estaria mais seguro. Sabem quem quer que ele morra! Os petistas. Eu não. Quero que ele fale como conseguiu captar R$ 18 bilhões do nosso dinheiro suado de impostos pagos. E que nunca vai devolver. Carlos Alberto Ribeiro, [email protected]

Eike Batista - 3

Não entendo, até hoje, o porquê de cortar o cabelo dos reclusos. Sinceramente, procuro saber qual a finalidade e não descubro. Será que o diretores de presídios acham que todos que ali se encontram reclusos êem algum parentesco com Sansão, são seus descendentes? Acho que quem adotou esta pratica, foi traído por Dalila. Silvio Roberto Ismerim Silva, [email protected]

Campanha no presídio

Sérgio Cabral já anuncia que será candidato a governador do presídio. O financiador da campanha será Eike Batista. Rafael Kalil Mangabeira, [email protected]

Sinais sem sincronia

Exceto na Av. Manoel Dias, não há sincronização no tempo das sinaleiras nas demais ruas e avenidas de Salvador. Além disso, a programação do tempo continua a mesma há décadas, como é o caso, por exemplo, das sinaleiras localizadas no Matatu (uma no cruzamento da Rua Raul Leite com a Luís Anselmo, outra para quem vem da Ladeira dos Bandeirantes para o Matatu) e na Dom João VI (entrada do Acupe). Aliás a Dom João VI permanentemente está engarrafada, não só devido ao fluxo de veículos, mas sobretudo pela total falta de sincronia entre as sinaleiras e a programação do tempo de cada uma delas. Finalizando, sugiro a retirada das placas de sinalização no entorno do Mercado das Sete Portas, visto ninguém respeitar e não haver a fiscalização. Dário Marchesini, [email protected]

Substituição de Teori

Uma das possibilidades para a substituição do falecido relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, é o ministro Edson Fachin, que já se dispôs ser transferido para a 2ª Turma do STF para assumir a relatoria. Apesar de fazer campanha para Dilma nas eleições de 2010, Fachin já demonstrou ser um juiz técnico não alinhado politicamente, quando votou pela aprovação do rito definido pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com base no Regimento Interno daquela Casa. Muito diferente da atitude do ministro Luiz Roberto Barroso que mentiu, descaradamente, para justificar seu voto ao ler o mesmo regimento omitindo o texto final que contradizia toda sua argumentação. Fez isso com a intenção de barrar o impeachment da presidente, ao provocar nova votação. Fachin foi voto vencido, mas a Câmara confirmou o pedido de impeachment e o processo seguiu para o Senado, onde foi aprovado. José Renato Almeida, [email protected]

Inquietude

Apesar de algumas alegações de um ou outro ministro de que a homologação não requeria urgência, a ministra Carmen Lúcia, presidente do STF, no uso de suas prerrogativas e legitimidade, homologou as 77 delações premiadas da Odebrecht, conforme desejo expresso do povo, como também da PGR. Tal medida contribuirá satisfatoriamente para evitar tensões, expectativas, ou vários transtornos peculiares com membros da corte. Contemplou os julgamentos com a necessária velocidade dentro dos parâmetros; trâmites legais e éticos a fim de evitar dúvidas que poderiam prescrever com danos perniciosos para a já combalida vida da política brasileira. Diminuiu a pressão pela nomeação de um novo relator ou mesmo a escolha em votação com membros da segunda turma (com reservas), foi um avanço para a Nação, que tem sua desconfiança latente sobre toda e qualquer votação ou confirmação por parte da Câmara ou do Senado. Criaria de fato um enorme risco com a exorbitante quantidade de foro privilegiado e uma imensa inquietude sobre o desfecho de uma situação que não estivesse compatível com o desejo das massas. José Holly Mendes Vieira, jhmvieira@ gmail.com