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EDITORIAL

“Ética” sem bússola

Confira o editorial do Jornal A TARDE desta quarta

Por Editorial

16/04/2025 - 5:10 h
Glauber Braga
Glauber Braga -

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados é uma instância de vários pesos e medidas, colidindo frontalmente com o conceito compartilhado para entender seu propósito, de promover o melhor convívio possível.

Ao verificar-se a trama de cassar o mandato de Glauber Braga (PSOL-RJ), mais fidedigno ao desempenho dos parlamentares seria nomear “Grupo de Perseguição”, tal a desfaçatez e o descaro da turma.

Não é punição proporcional o afastamento por conta de leve impulsão no glúteo de um visitante a perturbar a ordem, sem o gesto simbólico produzir dor ou mesmo qualquer desequilíbrio ao intruso.

Quando se coteja o ato com o do mandante da morte de Marielle Franco, segundo investigação da Polícia Federal, constata-se com cristalina evidência o defeito na bússola levando a incerteza de navegação da Casa.

Chiquinho Brazão tem força para evitar a perda de mandato, em processo de 200 dias, carregando para seus coiteiros a pecha de réu em prisão domiciliar após estágio obrigatório no sistema prisional.

Obviamente, a pena imposta a Glauber tem origem nos afetos ressentidos pela atuação arrojada, tendo afiado a língua mais de uma oportunidade, ao ecoar proposições, na tentativa de defender a veracidade dos fatos.

O ódio cumulativo pode ter tido seu marco zero em 2019: diante do contexto de fraude judicial, causando a prisão de Lula, o psolista empunhou o microfone para referir “juiz ladrão” ao “cappo” da trama.

Mais recentemente, usou o pejorativo “bandido” para desqualificar o perfil do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, ao atribuir o resultado adverso à transferência de emendas parlamentares.

Na denúncia de Glauber, o envio gracioso de verbas funcionou como moeda de troca, pois o beneficiado teria sido Paulo Magalhães, presidente da comissão dita de “ética”, recomendando pela degola.

O “mau comportamento”, no caso de investigar-se esta hipótese a fundo, talvez seja este, desviar-se dos costumes corporativistas, batendo-se por princípios desajustados ao perfil hegemônico do atual Congresso.

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