OPINIÃO
Florestas para sempre
Confira o editorial desta quarta-feira

Por Redação

À firmeza do Brasil, ao defender a soberania das nações e a resistência ao controle unilateral, entre outras bandeiras, soma-se agora o protagonismo da luta pelo meio ambiente em alcance mundial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em Nova York, EUA, onde esteve para abrir a assembleia número 80 da ONU, o investimento de US$ 1 bilhão a fim de ativar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF).
A sigla, correspondente à denominação em inglês – The Tropical Forest Forever Facility–, é do conhecimento dos 193 países filiados à organização criada para cultivar a paz perpétua, ora sob ataque severo.
Enquanto os Estados Unidos anunciam cortes orçamentários em agências diversas, em vergonhoso “calote” nos compromissos agendados, o exemplo brasileiro traduz a força da resiliência.
O objetivo é o de atrair a soma de aportes para a entrada em operação durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, com meta fixada em US$ 125 bilhões.
O encontro, marcado para Belém do Pará, em novembro, começará com a boa notícia, visando mobilizar recursos de nações onde a proteção das florestas tropicais ajuda a enfrentar a mudança no clima.
O fundo de investimento propõe gestão coletiva e participativa, graças a consultas à sociedade civil, representantes de etnias indígenas e comunidades nativas, como povos ribeirinhos, entre outros grupos.
Uma vez mais, o Brasil, neste viés, confronta os discursos negacionistas, pois segue sem hesitar os avisos dos cientistas em relação às consequências nefastas se a temperatura no planeta continuar subindo.
Lula não deixou dúvidas de sua clarividência, uma das fortes razões pelas quais é um líder aplaudido, ao lembrar a importância de garantir reservas de água doce, armazenamento de oxigênio e absorção de gás carbônico.
A confiabilidade da proposta resulta na adesão de países com florestas tropicais – Colômbia, Gana, Congo, Indonésia e Malásia – e outros investidores – Alemanha, Emirados, França, Noruega e Reino Unido.
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