OPINIÃO
Incertezas do futuro
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
O incentivo às boas práticas de saúde desde a mais precoce idade, tomando por pressuposto a ideia perfeita de vida longa com o mínimo de enfermidades, produz a necessidade de orientação dos nossos jovens, acrescentando o fato irrefutável de carregarem o fardo de perpetuarem a espécie, levantando segunda premissa de ser uma missão de melhor alvitre esta continuidade.
O alarme soou a partir de estudos das Universidades Federais de Minas Gerais e de São Paulo, revelando oito entre dez adolescentes brasileiros apresentando dois ou mais fatores de risco para as doenças crônicas, em significativa amostra superior a 120 mil estudantes de escolas públicas e privadas do Brasil, incluindo a Bahia, ao responderem a enquete sobre sete variáveis, incluindo comportamento sedentário e vício de cigarro.
Embora não tenha sido objeto da pesquisa, possivelmente a prostração diante de telas de celulares e computadores vem formando pessoas autocentradas o suficiente para arrogarem-se a fazer da opinião, conhecimento; aderindo, sem senso crítico, a costumes nocivos como o consumo de ultraprocessados, limitando a atividade física a caminhadas breves, tendo o “companheiro fiel” do aparelho eletrônico na mão.
Quem dá ouvidos a especialistas, ainda leva em conta os saberes da ciência visando ao bom viver, com base em hábitos aprovados, tendo cinco deles na relação dos principais métodos: o sono adequado; a alimentação balanceada, sem gorduras e excesso de açúcares; prática desportiva – mens sana in corpore sano – ; controle do estresse e a busca de convívio social presente, independentemente dos jogos de internet.
A nova juventude, conduzida pelos “guias” de aplicativos e outros recursos tecnológicos, bem representados em redes sociais ou insociáveis, pode expor-se ao alto risco de transtornos mentais, como dificuldade de sair de casa para conhecer amigas e amigos, tornando complexa a afetividade e, em consequência, gerando medo de relacionamentos íntimos, por falta de contato com o mundo “real”.
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