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EDITORIAL

Inteligência contra o crime

Editorial do Grupo A TARDE desta segunda-feira, 8, analisa a queda nos crimes violentos e o papel da inteligência na segurança pública

Redação

Por Redação

08/09/2025 - 6:41 h
Centro de Operações e Inteligência da SSP
Centro de Operações e Inteligência da SSP -

Tão ou mais relevante quanto a queda de 8% na média de homicídios sem intenção de matar; lesões corporais seguidas de óbito; e roubo com homicídio, é o contínuo aprimoramento da metodologia de suporte à segurança pública.

A redução de “crimes violentos letais intencionais”, tratados no jargão policial com a sigla CVLI, vem sendo alcançada graças ao conhecimento gerado por informações confiáveis, resultando na intervenção da inteligência humana.

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O resultado, divulgado em reportagem de manchete, deve ser entendido com ressalvas: de fato, “assassinatos dolosos” (sem intenção) caíram 9,1%, mas “lesão corporal seguida de morte” cresceu quase 20% e “latrocínio”, 8,7%.

De positivo, fica consolidada a estratégia de aliar a academia ao Estado, destacando-se, neste viés, a contribuição do Núcleo de Estudos em Segurança Pública e Saúde Coletiva (NESSP), da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

Tomando-se como verdadeiros os registros colhidos em todas as delegacias baianas, foi produzido e publicado o primeiro anuário do Instituto de Segurança Pública, Estatística e Pesquisa Criminal (ISPE), a título de uma “enciclopédia”.

Nela, é possível conhecer, por análises qualitativas, os motivos pelos quais o CVLI vem recuando desde 2022, registrando-se um decréscimo de 7,7% em relação ao ano anterior, bem como diminuição de 5,8% cotejando-se a 2023.

Deste conhecimento, pode-se traçar as táticas – eis aqui a importância da “inteligência” – visando manter a rota de redução, bem como observar as tendências necessariamente reversíveis referentes às modalidades em alta.

O mutirão de profissionais de múltiplas formações, como economistas, estatísticos, geógrafos, sociólogos, e os da tecnologia da informação e comunicação, entre outras áreas do saber, subsidia ações visando a prevenção.

O anuário pode ajudar a pensar formas de reduzir o feminicídio, o estelionato, ora em expansão de 13%, superando furtos, além de apropriação indébita (31%) e extorsões (30%) tendo a internet como atrativo da criminalidade.

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Tags:

A TARDE Crimes Bahia editorial estatísticas feminicídio inteligência policial policiamento segurança pública uneb violência

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